sábado, 17 de maio de 2014

20140517 Max Freedom Long O milagre da ciência secreta Passeio sobre o fogo



Max Freedom Long

O milagre da ciência secreta


CAPITULO II
 

Existem duas considerações que fazem com que o sistema psíquico religioso do "Segredo" (Huna) se torne bastante importante e o situam à parte dos sistemas modernos, tanto de religião como de psicologia.

Primeiramente e acima de tudo, ELE DA RESULTADO. Deu resultado para os kahunas e deverá dá-lo também para nós.

Em segundo lugar, e de menor importância, é o fato de que ele oferece resultados sejam quais forem às crenças religiosas dos homens.

O mais belo exemplo de espetáculo de magia, que funciona perfeitamente nas mãos de todos e quaisquer religiosos ou ainda nas mãos de pagãos e selvagens, é o PASSEIO SOBRE O FOGO, o qual tem sido praticado durante séculos e que continua a ser praticado ainda hoje em muitas partes do mundo.

O passeio sobre o fogo possui também um outro particular que o recomenda. Trata-se de pés humanos sobre carvão em brasa ou sobre outro qualquer material queimando, como, por exemplo, pedra, ou mesmo pura labareda. Nenhum mistério existe quanto aos pés ou quanto às substâncias em chamas. Submetidos ao mais acurado exame não se verificam sensações dolorosas, e ficam excluídas quaisquer estratagemas ou fraudes.

Em adição aos pés e ao calor, há um terceiro elemento que não pode ser visto, testado ou examinado, mas real e isento de truques. Este terceiro elemento é o que eu chamo de "MAGIA", na falta de melhor palavra que lhe sirva de nome.

Este terceiro elemento encontra-se efetivamente presente quando os pés tocam o calor e as queimaduras não aparecem.

Durante pelo menos dois séculos, tem-se guerreado firmemente toda e qualquer superstição. O crescimento das ciências dependia da habilidade dos cientistas em lutar contra superstições, assim como contra os tabus e os dogmas religiosos. Hoje, todavia, a negação científica dos fenômenos psíquicos e psicológicos tornou-se um tabu dogmático da própria ciência. Nossas escolas, bem como nossa imprensa, têm envidado esforços dos maiores para desacreditarem tudo o que não sabem explicar, sob a facílima declaração da "Negra Superstição". Por causa desta atitude, a maior parte das pessoas têm sido levadas a crer que toda a magia, e, especialmente, certos espetáculos como o "passeio sobre o fogo", são fraudes do princípio ao fim.

Se desejar que esta minha narrativa mereça uma oportunidade de aceitação, deverei provar que a magia é um fato. E o provarei. Ao leitor, entretanto, que de antemão decidiu que tal prova não poderá ser dada, direi apenas o seguinte: Leia este livro de qualquer modo. Ele oferece material novo e interessante para pensar, além de ser um entretenimento, quando mais não possa ser. E, quando a leitor terminar de lê-lo, procure, se possível, dar melhores respostas dos que os kahunas deram a tão excitantes perguntas.

Em meu relato, mencionarei o maior número de provas evidentes, sob títulos correspondentes a cada caso, com notas preliminares de introdução e um comentário na parte final.

Para o primeiro caso, escolhi uma das investigações e observações feitas pelo Dr. Brigham.

 

Caso N.º 1

Notas Preliminares:

 
A explicação comum para o “passeio sobre o fogo" é que os pés são tão calosos que não podem ser queimados, ou, ainda, que eles estão enrijecidos por alúmen ou qualquer outro produto químico. Também se costuma dizer que o carvão ou a rocha quente são cobertos com uma camada de cinzas que não estão suficientemente quentes para queimar etc. Harry Price, ao tentar explicar "o passeiosobre o fogo" de Kuda Bux (Um muçulmano da Caxemira) perante o Conselho de Investigação Psíquica, da Universidade de Londres, em 1936, escreveu:

 

 

"É quase desnecessário frisar que, andando rapidamente, o pé inteiro não é posto em contato com o solo e, retirado no mesmo instante, evita que alguma parte da pele toque as substâncias incandescentes por mais de meio segundo".

No caso a ser apresentado, notar-se-á que nenhuma destas explicações é adequada.

Relatarei conforme o registro de minhas anotações, logo após ouvir a narrativa do Dr. Brigham pela primeira vez. Para dar-lhe maior evidência, procurarei reproduzir as palavras e expressões do Dr. Brigham:

 

O Caso:

"Quando a erupção começou" — diz o Dr. Brigham — "eu estava em Kona do Sul, Napupu. Esperei alguns dias, e quando vi que continuava firmemente, mandei uma mensagem aos meus três amigos kahunas, os quais haviam prometido deixar-me "passear sobre o fogo" sob sua proteção, pedindo-lhes que me encontrassem em Napupu, a fim de podermos ir até à torrente e tentar passear sobre a lava”.

“Demorou uma semana até que eles chegassem, pois precisavam vir de kauaí, viajando em canoa. E mesmo quando chegaram, não pudemos começar imediatamente. Para eles, o importante era a nossa reunião, e não aquele assunto tão simples como um pequeno passeio sobre o fogo. Nada era tão importante quanto conseguir um porco e fazer uma grande "luau" (festa nativa)”.

“E foi mesmo uma grande "luau". Metade de Kona se convidou a si própria. Quando a festa terminou, tive de esperar mais um dia, até que um dos kahunas ficasse suficientemente sóbrio para poder viajar”.

“Era já noite quando partimos, depois de haver esperado uma tarde inteira, a fim de nos livrarmos de todos aqueles que, tendo ouvido falar do que se tratava, queriam ir também. Tê-los-ia levado a todos, se não fosse a minha incerteza quanto ao fato de que eu andaria mesmo sobre a lava quente, quando a ocasião chegasse. Havia visto estes três kahunas correrem descalços sobre pequenas torrentes de lava, em Kileauea e a lembrança do calor em nada me encorajava”.

“Na ida, a minha caminhada foi árdua, pois subimos o declive e enveredamos através de torrentes de lava já solidificada, rumo às florestas superiores. Os kahunas usavam sandálias, mas, mesmo assim, no rescaldo de lavas antigas, as partículas pontiagudas e ainda quentes feriam seus pés. Tínhamos sempre de esperar até que um ou outro procurasse um lugar para sentar e remover do pé qualquer pequenina brasa”.

“Entre as árvores e os arbustos estava tudo escuro como piche. Caíamos nos buracos ou por cima de raízes. Desistimos após certo tempo e deitamo-nos num túnel de lava solidificada, durante o resto da noite. Na manhã seguinte, comemos um pouco de nossas ervilhas e peixe seco e depois saímos em busca de mais água. Isto nos tomou algum tempo, pois não existem nascente ou cursos d'água naquelas paragens e nós tínhamos de andar à cata de poças d‟água pluvial, nas cavidades das rochas”.

“Até o meio dia, prosseguimos subindo, sob um céu cinzento, com o cheiro de fumaça de enxofre ficando cada vez mais forte. Aí então, mais ervilha e mais peixe. Cerca de três horas da tarde, chegamos à fonte da torrente”.

“A vista era grandiosa. A cratera quebrara-se justamente no lado da montanha, acima da floresta e a lava jorrava de várias aberturas, elevando-se num surdo estrondo, até duzentos pés de altura, para depois cair e escavar uma grande piscina borbulhante”.

“A Piscina drenava-se na parte mais baixa, formando a torrente. Uma hora antes do pôr do sol, descemos seguindo o fluxo da lava, em busca de um local onde pudéssemos realizar a nossa experiência”.

“Como de costume, a torrente havia seguido atalhos ao Invés de vales e havia construído paredes laterais com a própria escória. Estas paredes mediam até mil jardas de largura e a lava quente corria entre elas, num canal lavrado na rocha”.

“Escalamos aquelas paredes por diversas vezes e atravessamo-las, a fim de dar uma vista d'olhos por sobre a lava. A superfície de escória estava já suficientemente resfriada para que pudéssemos andar por sobre ela, porém, aqui e acolá podíamos ver através das fendas do solo a ignescência vermelha das. substâncias em combustão na sub-crosta. Tínhamos sempre de evacuar os lugares onde chamas descoradas surgissem como jorros de gás, em meio da luz vermelha que se filtrava através da fumaça”.

“Descendo para a floresta, sem encontrar um lugar onde a torrente fosse bloqueada e o curso represado ainda que periodicamente, acomodamo-nos outra vez para a noite entrante. Na manhã seguinte prosseguimos e, dentro de poucas horas, encontramos o que procurávamos. O fluxo atravessava uma faixa de terreno mais nivelada, talvez com a largura de meia milha. Aqui, as paredes anexas corriam em terraços planos, com degraus abruptos de um nível para outro. Novamente, uma enorme massa disforme de escória flutuante, impediria o fluxo onde o escoamento começasse, fazendo com que a lava retrocedesse, espalhando-se depois como numa grande piscina. Em breve, a obstrução seria forçada e a lava drenada, deixando para trás uma bela e plana superfície sobre a qual poderíamos andar, quando estivesse suficientemente endurecida”.

“Estacionando ao lado do maior de três fluxos, vimo-lo encher e esvaziar a sua piscina. O calor era intenso, naturalmente, mesmo em cima da parede de escória. Bem abaixo de nós, a lava vermelha corria como água, com a única diferença de que a água não poderia ficar tão quente e que a lava nunca produzia som algum, mesmo quando se movia numa velocidade de vinte milhas por hora, descendo uma escarpa. Esse silêncio sempre chama a minha atenção, quando eu vejo uma torrente de lava. Enquanto a água tem de fazer o seu curso sobre leitos pedregosos e projeções ásperas, a lava queima e destrói tudo, construindo para si um canal tão liso quanto à parte interna de uma peça de cerâmica”.

“Como nós queríamos voltar para a costa naquele mesmo dia, os kahunas não perderam tempo. Eles haviam trazido folhas de "ti", e estavam todos prontos para entrar em ação tão logo a lava aguentasse nosso peso. (As folhas da planta chamada "ti" são universalmente usadas pelos praticantes do passeio sobre o fogo, onde quer que se encontrem, por toda a Polinésia. Possuem de trinta e cinco a sessenta centímetros de comprimento e são consideravelmente estreitas, com bordas cortantes como a erva-serra. Crescem numa espécie de tufo, no topo de uma haste, assemelhando-se a uma vassoura, tanto em tamanho quanto em forma)”.

“Quando as pedras por nós atiradas à superfície da lava, nos mostravam que a mesma já estava bastante endurecida para suportar nosso peso, os kahunas se levantaram e desceram pela parede abaixo. Era muito pior do que um forno, quando atingimos o fundo. A lava estava enegrecendo na superfície, mas, em toda extensão, corriam descolorações produzidas pelo calor, que apareciam e desapareciam, assim como acontece durante o resfriamento do ferro, antes que o ferreiro proceda à submersão na cuba de têmpera. Deveras desejei não ser tão curioso. O mais leve pensamento de correr por sobre aquele inferno liso, até o outro lado, fez-me tremer... e lembrar-me de que eu havia visto todos os três kahunas locomoverem-se por sobre a lava quente, em Kileauea”.

“Os kahunas tiraram suas sandálias e envolveram os pés em folhas de "ti", amarrando cerca de três folhas em cada pé. Sentei-me e comecei a amarrar folhas de "ti" por fora das minhas enormes botinas com as solas fixadas a prego. Eu não estava disposto a correr risco algum. Porém, deste modo eu nada faria, pois, deveria tirar as minhas botas e os meus dois pares de meias. A deusa Pele não concordava em salvar botinas do fogo e seria até um insulto se eu as usasse”.

“Aguardei acaloradamente... e eu digo acaloradamente porque nós todos estávamos quase assados. Eu sabia que não era Pele que tornava possível a magia do fogo, e, assim, envidei meus melhores esforços para descobrir o quê ou quem era. Como de costume, sorriram de maneira enigmática e disseram que, naturalmente, o kahuna "branco" deveria saber o truque de conseguir "mana" força de qualquer natureza, conhecida dos kahunas, procedente do ar ou da água, usada nos trabalhos dos kahunas, e que nós estávamos perdendo tempo conversando a respeito de coisas que um kahuna nunca põe em palavras, o segredo passando de pai para filho somente”.

“O resultado foi que eu me sentei resolutamente e recusei tirar as minhas botas. Em minha mente, eu imaginava que os havaianos podiam passear sobre a lava quente com pés descalços, mas calosos, eu poderia fazê-lo com as minhas solas de couro pesado para proteger-me. Lembrem-se de que isto aconteceu numa época em que eu ainda participava da idéia de haver alguma explicação física para o assunto”.

 

“Os kahunas resolveram considerar as minhas botas como uma anedota. Se quisesse ofertá-las em sacrifício aos deuses, então, a idéia não seria má. Sorriram o tal sorriso amarelo entre eles e me deixaram amarrando as minhas folhas, enquanto começavam o cantochão”.

“Os cânticos eram em havaiano arcaico e eu não pude compreendê-los. Era a costumeira "conversa com os deuses", passada palavra por palavra, desde incontáveis gerações. Tudo o que eu pude aprender foi que consistia de pequenas e simples menções à história legendária, intercaladas de exaltações de algum deus ou deuses”.

“Quase fiquei assado vivo antes que os kahunas terminassem o cantochão, apesar de não ter durado mais que alguns poucos minutos. Súbito, o momento chegara. Um dos kahunas bateu na superfície flamejante da lava, com um maço de folhas de "ti", oferecendo-me a honra de atravessar em primeiro lugar. No mesmo instante, lembrei-me das minhas boas maneiras; eu estava inteiramente de acordo com o provérbio que diz: "Primeiro os mais velhos".

“A questão foi resolvida de uma vez por todas, com a decisão de que o kahuna mais idoso deveria ir primeiro, eu em segundo lugar e os outros lado a lado. Sem a menor hesitação, o mais velho do nosso grupo percorreu aquela superfície assustadoramente quente. Eu o observava boquiaberto e quando ele completava a travessia, uma distância de cerca de cento e cinqüenta pés, alguém me deu um empurrão, o que resultou na minha escolha de cair com o rosto sobre a lava ou começar a correr”.

“Eu ainda não sei que espécie de loucura tomou conta de mim, porém, corri. O calor era inacreditável. Prendi minha respiração e o meu cérebro parecia parar de funcionar. Eu era jovem nessa época e podia facilmente correr minhas cem jardas. Se eu corri! Voei! Teria batido todos os recordes, porém, com os meus primeiros passos, as solas da minha bota começaram a queimar. Elas se enrolavam e encolhiam apertando os meus pés como uma tarraxa. As costuras se abriram e eu me vi com uma sola perdida e a outra batendo atrás de mim, presa a uma tira de couro unida ao salto”.

“Esta sola batendo quase causou a minha morte. Embaraçou-me repetidas vezes e diminuiu a minha marcha. Finalmente, depois do que pareceram minutos, mas não deveriam ter sido mais do que poucos segundos, eu pulei para lugar seguro. Olhei para os meus pés e vi minhas meias queimando nas bordas enroladas do couro de cima das minhas botinas. Dei umas palmadas no fogo encoberto do tecido de algodão e, ao levantar dos olhos, dei com os três kahunas revoluteando numa só gargalhada, enquanto apontavam para o salto e sola do pé esquerdo das minhas botas, que jazia queimado e fumegante sobre a lava, em chispa”.

“Eu também ri. Nunca me senti tão aliviado em minha vida, pois eu me encontrava salvo e não havia nem sequer uma bolha nos meus pés... nem mesmo onde eu havia batido o fogo das meias”.

“Desta experiência, pouco mais há que eu possa narrar. Eu tive a sensação de imenso calor no meu rosto e no meu corpo, porém, quase nenhuma sensibilidade nos meus pés. Quando eu toquei a sola dos pés com as mãos, senti que estavam quentes, contudo, esta sensação eu a tive através das minhas mãos, porque os pés não acusavam tal sensibilidade. Nenhum dos kahunas apresentava uma simples bolha, apesar das folhas de "ti", amarradas aos pés, terem sido queimadas logo no início.”

“Minha viagem de volta à costa foi um pesadelo. Ao tentar empreendê-la calçando umas sandálias feitas de improviso, de madeira verde aparada, fiquei mais impressionado do que no meu passeio sobre o fogo."


 

Comentário:

Eis aí a história do Dr. Brigham. Agora, sem dúvida, o prezado leitor estará interessado em saber como este cientista tentou descobrir o motivo de haver conseguido fazer o que fez.

 
— "É magia"... — ele assegurou. "É uma parte da magia exercida pelos kahunas e por outros povos primitivos. Levei anos para chegar a essa compreensão, porém, esta é a minha decisão final, depois de longo estudo e observação."


— Mas... — perguntei — o Sr. não tentou explicar o acontecido de outra maneira?

 
O doutor sorriu. — Experimentei, certamente. Não foi trabalho fácil, para mim, chegar a acreditar na possibilidade da magia. Mesmo depois de estar bem certo, ainda sentia uma dúvidazinha bem dentro de mim, a respeito das minhas próprias conclusões.

Apesar de haver tomado parte no meu passeio sobre o fogo, voltei à teoria de que a lava, uma vez resfriada, poderia formar uma superfície porosa e isolante. Por duas vezes, fiz experimentações com essa teoria, em Kileauea, quando havia pequenas torrentes.

Em determinado caso, esperei mesmo até que a lava se resfriasse até ficar completamente preta, e, então, toquei-a com a ponta dos dedos. Todavia, apesar de a lava estar muito mais fria do que aquela sobre a qual eu andei, queimei bastante os meus dedos e eu havia tocado bem de leve na superfície.

— E da outra vez? — perguntei.

 
Ele meneou a cabeça e esboçou um sorriso culpado. — Eu deveria aprender depois desta coleção de bolhas, mas, velhas idéias são difíceis de demover. Eu sabia que havia andado sobre a lava quente, mas, ainda assim, não era sempre que acreditava na possibilidade de ter feito tal coisa. Quando, pela segunda vez, eu me deixei entusiasmar acerca da teoria da superfície isolante, retirei um pouco de lava quente sobre um pedaço de madeira, assim como alguém tira um pouco de melado numa colher de pau. E eu teria de queimar um dedo novamente, antes de ficar satisfeito. Não, nada de errado existe. Os kahunas usam magia no seu passeio sobre o fogo, bem como em muitas outras coisas. Há um conjunto de leis naturais para o mundo físico e outro para um outro mundo. E, experimente crer nisto, se você puder: As leis do outro lado são bem mais fortes, pois, elas podem ser usadas para neutralizar e reverter às leis do lado de cá.

 
Neste caso, temos um controle mágico do calor, de tal natureza que não protegeu o couro pesado das botas do Dr. Brigham, mas protegeu os seus pés. Não existia qualquer solução química para proteger os pés dos que andavam sobre o fogo. Não existia nenhuma camada de cinzas sobre a lava, que pudesse isolá-la. A lava era tão quente que, mesmo correndo, num contato momentâneo das botinas com a lava, o couro queimara-se até se reduzir a crispas. O calor era muito mais do que suficiente para queimar os pés, em circunstâncias comuns.

 
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O desvendamento das Leis Naturais nos coloca frente a coisas verdadeiramente inacreditáveis.

 
Quem acredita que ao “Povos Originários” dos diversos continentes não tem cultura e necessitam da nossa cultura deveria rever as suas posições.

 
Max Freedom Lang não é um qualquer. É um pensador basyante usado por gente séria, quando trata de fatos espíritas. Esta é apenas uma narrativa de um caso, mas nos dá  a perceber de quanto podemos absorver de conhecimentos desses povos sempre tão desprezados.

 
A soberba ocidental deve dar passagem à humildade para uma nova civilização se produzir.

 
Paulo Cesar Fernandes

17/05/2014

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