sexta-feira, 20 de junho de 2014

20140620 Aqui cabe uma reflexão

Aqui cabe uma reflexão



Que onde quer se encontre esse meu camarada ele possa receber a alegria e a força que nos deu com essa música.
Vamos lá? Pensar um pouco mais sobre ela?




O Que É, O Que É?
Gonzaguinha




O que é essa alegria que nos toma determinadas épocas ou ocasiões inteiras?

Que nos tira, daquilo que o Pasquim chamava de "fossa", para nos arrojar num outro estado mental, sem que sejamos evidentemente bipolares nem nada?

Que força é essa que brota do chão, como um forró bem tocado, e nos faz dançar em puro estado alterado de consciência, tão logo os primeiros acordes nos toquem a alma?

Há algo mais na Vida.

Não somos apenas um monte de carne. De sistemas circulatórios, digestivos, etc. etc. etc. Somos muito mais que isso.

A vida não é "uma ilusão inútil" tal qual propos Jean Paul Sarte. Nada disso.
A vida É!




Eu fico com a pureza
Da resposta das crianças
É a vida, é bonita
E é bonita



Que melhor para marcar nosso reencontro com um corpo que o sorriso de uma criança?

Suas gargalhadas. Seus choros. Suas manhas.

Em todas as espécies os filhotes são a marca da Vida renascendo.

Até o camundongo, no telhado do meu canil numa madrugada, com a luz da lua batendo em seu pelo, tão ralo, me emocionou.

Os primeiros anos da vida são sempre belos e plenos de alegrias.

Pois a Vida é alegria. Me perdoem os pessimistas. Os tristes. Os desprovidos de sonhos. Os que jogaram a toalha faz muito tempo.

Nesta Terra temos velhos de 18. E meninos como Darcy Ribeiro, cujos embates da vida lhe traziam sempre mais humor e tesão de viver.

Para espíritos assim a Vida é sempre em maiúscula, é sempre bonita. Bela e Grandiosa.



Viver
E não ter a vergonha
De ser feliz
Cantar e cantar e cantar
A beleza de ser
Um eterno aprendiz



Não há que ter vergonha de ser feliz, mas ser feliz de verdade. Vejo muita falsa felicidade no FaceBook.

Nem sempre um sorriso é sinal de felicidade. Pode ser apenas o resultado de uma piadinha legal.

Felicidade é uma série de ondas emanando do Ser por todo o seu redor.

Por onde passa esse Ser essa felicidade deixa seus rastros.

Como as ondas da pedra lançada no sereno lago, elas se propagam.


Assim é a felicidade, se propaga.

Nada há de forçado, é um encontrar-se consigo mesmo, acolhendo aos demais nesse mesmo bemestar na qual se sente o Feliz.

Temporária ou perene me perguntas tu?

É a beleza de ser um eterno aprendiz, inclusive em matéria de manter um mesmo padrão mental e vivencial.

Puxa vida como é difícil para quem vem tantando. E de repente Pá! Perdemos o clima.

Mas a retomada vem. Pois já sabemos ser a felicidade um aprendizado de viver. Como falou Aristóteles lá atrás, na Grécia Clássica.

Não sei se o "um eterno aprendiz" do meu camarada Gonzaguinha se reportava a Aristóteles.

É muito provável. Gonzaguinha é um espírito especial em diversos aspectos.



Ah meu Deus!
Eu sei, eu sei
Que a vida devia ser
Bem melhor e será
Mas isso não impede
Que eu repita
É bonita, é bonita
E é bonita





É evidente que a vida podia ser bem melhor. E realmente será.

Mas isso dependerá de quanto fizermos por transformar nosso viver em algo mais altruísta.

O egoísmo e a transformação do Ser em Ente como propunha e segue propondo Martin Heidegger onde quer se encontre.

O Ser que se coisifica como ocorre na precarização do trabalho. Quando um profissional é apenas um "recurso".

Quando as relações de trabalho tem o maior índice de exploração de toda a história da humanidade. Pois...

Não temos mais o esquema maniqueísta do explorador e do explorado no sentido clássico. Mas um homem que de faz coisa e se auto escraviza.

Trabalha mais, para ganhar mais, para comprar mais coisas e nessa roda consegue ter muito e ser muito mais infeliz que os de poucas posses.

Quem é feliz hoje? Pepe Mujica, Presidente do Uruguai. É feliz por ter o cargo?

Nada disso. É feliz apesar do cargo e da responsabilidade: optou pela sobriedade. Disso sua felicidade.

E bate duro nos demais presidentes em conclaves internacionais dizendo que se entrasse nos esquemas de consumo perderia a liberdade.

Sem liberdade não poderia ler, ouvir seus discos e estar com os seus familiares, amigos e animais.

O mundo fora de nós até pode estar feio. E está com guerras fraticidas e um monte de coisas.

Mas isso não pode impedir que façamos nosso mundo interior bonito. Apesar dos pés bem firmes neste chão.

Um pouco cada dia. E cada dia um pouco mais bonito. Um pouco melhor.



E a vida
E a vida o que é?
Diga lá, meu irmão
Ela é a batida de um coração
Ela é uma doce ilusão
Hê! Hô!




Quando a vida é a batida de um coração?

Quando a vida é uma ilusão?

É quando o amor bate à nossa porta.

Um encontro casual, uma troca de olhares e de palavras numa condução.

Uma fila de supermercado, um diálogo rápido e um café a dois.

O amor nunca tem hora para chegar, muito menos para ir embora.

Vem por vezes com paixão arrasadora, vem por vezes sereno como a brisa de fim de tarde.

Mas sempre, quando vai embora deixa marcas profundas, e toma tempo para sermos os mesmos.

E sabe quando? Quando brota um novo amor. Que delícia!

Um bom motivo para um bater descompassado do coração.




E a vida
Ela é maravilha ou é sofrimento?
Ela é alegria ou lamento?
O que é? O que é?
Meu irmão



A Vida é tudo isso e é nada disso ao mesmo tempo.

Pois a vida é o que fazemos dela.

E cada um é Livre para fazer da forma que bem entender.

Para uns é sofrimento e nisso se comprazem.

Outros felicidade. Outros são lamentos perenes.

Tecemos, pelo pensamento, a teia na qual vivemos.

Cada um tem o seu "estar aí" no mundo. O 'Dasein' do filósofo.

É como a dor. Não posso trazer para meu corpo a dor que te  atinge.
Mas posso ser a palavra amiga, a mão solidária, o olhar compreensivo.


O meu "estar ao teu lado" pode dulcificar a tua vida.

A magia da solidariedade.



Há quem fale
Que a vida da gente
É um nada no mundo
É uma gota, é um tempo
Que nem dá um segundo




As religiões e as instituições são mestres nesse processo de diminuir o Homem.

Longe de tudo isso. Pegue seu boné e ganhe o mundo.

Teu valor só voce o sabe. Ninguém vai te valorizar ou te enaltecer.


Principalmente nas empresas e instituições.

Nosso valor nós o construimos a cada dia, na medida do nosso esforço para ganhar consciência.

O Homem consciente de si e do mundo ao seu redor é capaz de saber quem é e que veio fazer na Terra.

Essa consciência/mundo quebra as barreiras do berço e do túmulo se fazendo uma consciência Existencial.

De outra forma dizendo: plurivivencial; a possibilidade de várias vivências, ou várias encarnações.

Só um caminho nos leva à consciência: o caminho da filosofia. De onde derivaram todas as disciplinas que hoje conhecemos.

Absolutamente todas.




Há quem fale
Que é um divino
Mistério profundo
É o sopro do criador
Numa atitude repleta de amor




Deixando de lado as crenças, pensemos.

Há um mistério na vida ou ela é o que se presenta diante de nós?

Algo presente diante de nós desde os momentos primevos de nossa criação.

Como seres simples e ignorantes que se pre-s-entam à existência.

Pois nesse momento somos Ser e Ente (coisa) ao mesmo tempo.

Somos um devir. Um vir a ser.

Estamos no inicio da longa trajetória existencial.




Você diz que é luta e prazer
Ele diz que a vida é viver
Ela diz que melhor é morrer
Pois amada não é
E o verbo é sofrer



Temos cada um um viés de ver o mundo.

Como os 50 alunos da Sala de Aula de Desenho.

A Vida é o objeto sobre a mesa do professor.

Cada qual o pinta sob sua ótica.

E todos estão certos, mais ou menos coloridos, mais ou menos artísticos, mas todos corretos.




Eu só sei que confio na moça
E na moça eu ponho a força da fé
Somos nós que fazemos a vida
Como der, ou puder, ou quiser



Sempre desejada
Por mais que esteja errada
Ninguém quer a morte
Só saúde e sorte



E a pergunta roda
E a cabeça agita
Eu fico com a pureza
Da resposta das crianças
É a vida, é bonita
E é bonita




E que moça é essa da minha fé?
A Juventude.
É ela que está no palco da vida.

É a promotora do que pode e deve vir.

O jovem é vida pura, chega a se pensar imortal.

Como realmente o é.

A juventude é tão certa dessa sua plenitude vital que imagina que isso nunca acabe.

E sabemos que não acaba mesmo, que tudo nas leis Naturais tem um recomeço.


E o recomeço não é algo distante.

É sempre um Aqui e um Agora.

Quer seja vivencial, no âmbito de uma vida/encarnação.

Quer seja existencial na multiplicidade de oportunidades.

O Ser sempre se a-presenta. Sempre se faz presente no Agora.


Fazendo a própria Vida.



Paulo Cesar Fernandes

20 06 2014

quinta-feira, 19 de junho de 2014

20140619 Deolindo Amorim Entre Deus e César


Deolindo Amorim   Entre Deus e César



Alguns livros nos chamam a uma práxis dos preceitos espíritas. Este, de Deolindo Amorim me espanta pela sua clareza e a sua maneira de colocar as ideias.

Concordar plenamente com ele?

Quase que sim, não fosse ele defender a Lei de Causa e Efeito, algo inexistente no que se refere à ética. Perfeitamente admissível nas Leis da Natureza, não se pode transplantar tais conceitos para o campo vivencial ou existencial. Não mesmo. Equivoco do velho movimento espírita. Novos pensadores já se libertaram dessas amarras.

Mas eu quero destacar um pequeno trecho do capítulo Entre Deus e Cesar onde ele aborda o tema, a meu ver atirando em dois objetivos a um só tempo: de um lado o Estado totalitário da União Soviética, e todo totalitarismo é realmente reprovável; e de outro lado, criticava a sociedade capitalista da forma em que ela vinha se estruturando. Ele apoiava os movimentos ocorridos no Maio de 68 na França.

Uma posição muito mais progressista que Alain Renaut e Luc Ferry em seu livro “Pensamento 68”, na qual os autores apontam as mobilizações estudantis e obreiras de Maio de 68, através de seus intelectuais,  como desencadeadoras da sociedade individualista na qual hoje vivemos.

 


Vejamos a posição de Deolindo. Separei o parágrafo em trechos, diferentemente do que se encontra no livro, com o objetivo de permitir ao leitor uma análise de cada trecho. Retirei os grifos deixando o texto limpo para a livre apreciação do leitor, a quem, a meu critério cabe análise e reflexão:

 

Seja qual for a condição social, a criatura humana tem aspirações que não podem ser reprimidas por nenhum poder estranho: - o saber pelo saber, a criatividade do espírito, o culto das expressões estéticas, a liberdade nas preferências intelectuais. Sem o direito de escolha nas tendências vocacionais, a civilização terá uma geração de jovens frustrados e recalcados. Os planos da inteligência criadora na conquista do conhecimento não podem ser traçados pelo Estado.

 

E, se assim for, se continuar a interferência do Poder na formação da cultura, impondo uma "profissionalização" absorvente para que haja somente homens ''eficazes'', como acentuou o crítico da situação francesa de 68, a chamada civilização tecnológica chegará a ponto extremo de transformar o homem apenas em robô, cuja função na vida é produzir, e produzir maquinalmente.

 

Então, a cultura já não teria o sentido de riqueza do espírito, uma vez que tudo já estaria "programado", segundo a bitola do sistema dominante. Tudo isto, afinal, significa a primazia da preocupação econômica sem um padrão de ética.

 

Tais fenômenos, analisados à luz dos princípios espíritas, revelam uma tendência ostensivamente prejudicial ao desenvolvimento espiritual do ser humano, pois a cultura nunca deve ser dirigida mecanicamente com o intuito de apresentar produção para fins imediatos e predeterminados.

 

A cultura é opção do espírito, tanto faz literária, quanto científica, filosófica ou artística. Por isso mesmo, em concordância com o raciocínio espírita, entendemos que não se pode excluir a ética das realizações econômicas, embora o fato econômico não se confunda com o fato moral. A distinção entre Deus e César não exclui a responsabilidade moral nos empreendimentos do mundo.

 

Que possamos sempre ter em mãos livros capazes de nos orientar nos rumos de nossa vida. Embora nunca tenhamos pastores ou senhores, pois não podemos abrir mão de nossa liberdade de elaborar nossas concepções vivenciais, e direcionar nossos pensamentos e atos. Tomamos as palavras de Herculano, Deolindo Amorim e do próprio Kardec como elementos referenciais, mas nunca como elementos mandatórios da nossa vida. Pois somos os únicos responsáveis por nossos sucessos e insucessos.

 

Paulo Cesar Fernandes

 

19 06 2014

segunda-feira, 16 de junho de 2014

20140616 Pensamento Espírita

Pensamento Espírita


Existe um pensamento espírita totalmente distinto dos outros pensares?


Há uma identidade espírita claramente delineada?


Duas perguntas feitas pela caminhada de retorno da casa de minhas irmãs nesta manhã. Há que pensar algo sobre isso.


Na leitura de Kardec, de seu pitbull Herculano Pires, Deolindo Amorim e dos nossos santistas Jací e José Rodrigues nos vem a certeza que sim. Outros tantos nomes cabem na relação formando um todo coeso se olharmos o Brasil e o Mundo.


Se assim é, por que motivo a disciplina espírita não se firma no conexto da cultura ocidental como um marco relevante?


Será a força econômica dos seus adversários?


Será que seus conceitos são desinteressantes a um mundo onde vigora o materialismo, a competição, a violência, e outra série de elementos capazes de prender o homem no seu aqui e agora tão somente?


Será que por lidar com naturalidade com o fantasma da morte e com seres já desvinculados da matéria, isso assusta as pessoas de forma geral?


É entristecedor ver o idealismo de Kardec em suas obras, sua certeza no papel do espiritismo na regeneração da humanidade, e chegarmos a um ponto em que nem os frequentadores das instituições espíritas se dão conta  do legado que tem, nas mãos.


Um legado onde ressalta sua razoabilidade, seu apelo ao bom senso. A beleza mesmo de todo seu corpo doutrinário e apenas uma estreita parcela se apercebe de tal valor.


Não penso em proselitismo, em caçar adeptos pelas ruas, em nada dessas coisas até certo ponto ridículas.


Proponho apenas que as Casas Espíritas sejam núcleos culturais espíritas. Onde as obras da atualidade, inclusive de nossos antagonistas, possam ser estudadas e confrontadas com tudo aprendido e apreendido por nós.


Nosso confronto com tantas outras formas de pensar há de nos ajudar a estabelecer uma identidade espírita.


Composta de poucos itens muito provavelmente. Mas capazes de fincar nossos pés no âmbito da cultura, demarcando claramente nosso antagonismo ao CatoEspiritismo vigente na maioria das Casas Espíritas.


Uma identidade capaz de ajudar o espírito em sua tomada de consciência de sua vida e sua existência. Distinguindo cada um desses dois conceitos e tomando-os como elementos libertadores da materialidade que o envolve. Dando-lhe o equilíbrio de manter os pés no mundo em que vive; mas com a capacidade de vislumbrar
outras alternativas vivenciais, usando o instrumental do tempo de modo a conseguir uma "vida produtiva" ou "orientação produtiva" tal qual propoe Erich Fromm em suas obras. Do livro "Psicanálise da Sociedade Contemporânea" temos acerca da Orientação Produtiva:



El amor es un aspecto de lo que he llamado orientación productiva: la relación activa y creadora del hombre con su prójimo, consigo mismo y con la naturaleza.


En la esfera del pensamiento, esta orientación productiva se manifiesta en la comprensión adecuada del mundo por la razón.


En la esfera de la acción, la orientación productiva se manifiesta en el trabajo productivo, cuyos prototipos son el arte y los oficios.


En la esfera del sentimento, la orientación productiva se expresa en el amor, que es el sentimiento de la unión con otra persona, con todos los hombres y con la naturaleza, a condición de que uno conserve la sensación de integridad e independencia. En el sentimiento del amor se da la paradoja de que dos personas se funden en una y siguen siendo dos, al mismo tiempo.



Não creio que eu conseguisse me expressar de forma melhor quanto ao equilíbrio necessário para avançar para uma outra perspectiva vivencial.


Isto pode não ser tudo mas é algo para nossa reflexão.


Paulo Cesar Fernandes

16 06 2014





20140205 A Linha do Horizonte

A Linha do Horizonte

Muitas pessoas na praia.


Mas não percebem ao longe, muito longe uma linha reta: a linha do horironte. O horizonte do nosso olhar, quando baixamos e quando levantamos essa linha nos persegue os olhos. Ponto de referência para quem vive do desenho e da pintura. Descoberta por Leonardo da Vinci, tem muito servido de referencial para muitas pessoas.


Se afasta mais e mais quando dela nos aproximamos. Para os antigos demarcava o fim do mundo, gerando mitos e temores infundados como infundados são tantos temores que inda hoje guardamos dentro de nós.


Tememos os horizontes novos. Preferimos o conhecido, o já testado e aprovado. Arriscar é perder, para muitas pessoas. O pensar dentro do universo da mesmiçe nos garante a compreensão e o apoio geral.


E como precisamos disso. Somos, em geral, pessoas nutridas pela aprovação e amparo dos outros. Nos vemos, com isso, donos de algum poder.


Ilusões. E ilusões nos imobilizam, por mais atividades desempenhadas. Imóveis no espírito, no pensamento.


Olhemos o mundo. Somos assim de uma forma ou de outra, numa ou em outra área. Afinal somos seres incompletos, em constante e ininterrupto processo de complementação. Na verdade Infinito processo, dada a evolução infinita.


Mas não há horizonte fechado, fronteiras para a vontade do homem. Este persiste quando tem claros os objetivos. E o homem precisa de objetivos.


"Saco vazio não fica em pé" diz o adágio popular. E a atualidade é plena de vazios sempre ao res do chão: viagens; compras; cargos; excursões renovadas; etc.


Tudo ao res do chão. Ciscamos os grãos como os pombos, ao res do chão. Incapazes de olhar para cima. Singrar os ares nas asas do pensamento. Planar acima da materialidade, do materialismo.


Horizontes superiores nos são interditos e mesmo adversos. Vivemos. cada um de nós, em nossa zona de conforto.


Mas assim é, e talvez assim deva ser mesmo. Cada qual faz do seu tempo a sua vida. Faz "o que lhe dá na veneta", como diziam meus avós.


Colhe sempre os frutos das sementes ao vento lançadas.


Dito isto sem pieguismo, sem religiosidade de qualquer espécie.


Racionalidade pura. Assim somos mais das vezes.


Mudar é simples questão de ajuste ante a Lei Natural.


Paulo Cesar Fernandes

05 02 2014   digitado e finalizado em 16 06 2014