sexta-feira, 5 de abril de 2013

Por um mundo melhor!


Cada fim de tarde uma meditação. Em cada meditação um montante de ideias. Afinal, nunca estamos totalmente sós.
Benevolente de toda ordem são sempre benvindos.
Tolo seria eu, se achasse que nada mais preciso aprender.
Que nada mais devo mudar.

Mudança é a palavra de ordem para os tempos que passam.

Mudar para melhor e para o amor, sempre.


DE: Emmanuel - Vinha de Luz - Ouçamos atentos
 
"Buscai primeiro o Reino de Deus e sua justiça." - Jesus. (MATEUS, 6:33.)


 
Apesar de todos os esclarecimentos do Evangelho, os discípulos encontram dificuldade para equilibrarem, convenientemente, a bússola do coração.

Recorre-se à fé, na sede de paz espiritual, no anseio de luz, na pesquisa da solução aos problemas graves do destino. Todavia, antes de tudo, o aprendiz costuma procurar a realização dos próprios caprichos; o predomínio das opiniões que lhe são peculiares; a
subordinação de outrem aos seus pontos de vista; a submissão dos demais à força direta ou indireta de que é portador; a consideração alheia ao seu modo de ser; a imposição de sua autoridade personalíssima; os caminhos mais agradáveis; as comodidades fáceis do dia que passa; as respostas favoráveis aos seus intentos e a plena satisfação própria no imediatismo vulgar.

Raros aceitam as condições do discipulado.

Em geral, recusam o título de seguidores do Mestre.

Querem ser favoritos de Deus.

Conhecemos, no entanto, a natureza humana, da qual ainda somos participes, não obstante a posição de espíritos desencarnados. E sabemos que a vida burilará todas as criaturas nas águas lustrais da experiência.

Lutaremos, sofreremos e aprenderemos, nas variadas esferas de luta evolutiva e redentora.

Considerando, porém, a extensão das bênçãos que nos felicitam a estrada, acreditamos seria útil à nossa felicidade e equilíbrio permanentes ouvir, com atenção, as palavras do Senhor: "Buscai primeiro o Reino de Deus e sua justiça."
 
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É com carinho que esses companheiros nos vem trazer indicativas de melhor vivência.
 
Efetivamente, nesses 50 ou 60 anos, desde que tais mensagens foram escritas, podemos nos despojar de uma série de excessos, cabíveis naquela ocasião, e hoje não mais.
 
Mas a essência nos é útil, pois é atemporal. Todo tempo é tempo para a consecução do Bem, do Bem Maior, único capaz de nos trazer a Liberdade/Felicidade.
 
Eu parto da inexistência de Deus. Sim, ateu.
 
 
Mas luto pelo Reino de Justiça e Paz, pelo Bem se esparzindo por todos os recantos da Terra. Numa perspectiva deste planeta ter mitigados seus sofrimentos, e pouco a pouco vir a ser um lugar onde a felicidade possa ser mais fácil de encontrar. Principalmente brotando no âmago dos corações.
 
Um espaço onde os homens se vejam, não mais como potenciais inimigos; não mais "homem lobo do homem", mas, muito ao contrário, todos os humanos seres em complementaridade. Cuja diversidade enriquecedora traz mais interesse e compreensão para com o outro.
 
Homens numa horizontalidade jamais vista da Terra.

Pois sempre, em todas as épocas da História, o egoísmo foi o fio condutor de todas as vidas. Os sonhos de poder e riqueza. A gana de dominar o outro, fizeram o planeta aqui presente: inabitável.
 

Tempos onde impera o materialismo em detrimento da espiritualidade. (Relembro. Nada de religião. Música. Filosofia. Pensamento abstrato. Etc.)
 

Mas uma coisa me alegra. Vejo nascer a espiritualidade e a cooperação entre os verdadeiros artistas. Músicos. Pintores. Literatos. Entre tantas outras categorias, capazes de sair de si, em direção ao seu semelhante; não mais com o objetivo de domá-lo, mas tendo por foco ajuda-lo a crescer, a aprender novas coisas para se libertar. E cresce o que ensina. E cresce o que aprende.
 


Lembro do professor rural Ricardo Vilca da Argentina. Toda uma vida de sensibilidade e grandeza espiritual no ensino de seus pequeninos. Quando ensinar as letras e ensinar a viver, ensinar a amar os valores culturais da ancestralidade formavam um todo coeso e acolhedor das novas gerações.
 

Quem sabe possamos ter um tempo de sensibilidade sobre a Terra. "Depende de nós" como diz a letra da canção de um coral de amigos. Uma canção nos conclamando a viver melhor.
 

Embora a decisão seja sempre, em última instância, uma atitude pessoal e intransferível. Uma tomada de posição existencial.
 

Adiante pois! Por um mundo melhor!
 
 

Paulo Cesar Fernandes
 

05  04  2013