sexta-feira, 14 de dezembro de 2012

Vitalità, Anima, spirito

José Ortega y Gasset

Vitalità, Anima, spirito

L’intracorpo


L’antropologia filosofica o, come io preferisco dire, la conoscenza dell’uomo, ha di fronte a sé un tema non ancora affrontato da nessuno, e che sarebbe stimolante cominciare a trattare: la costituzione della persona, la struttura dell’intimità umana. Quali sono la figura e l’anatomia di ciò che vagamente siamo soliti chiamare «anima» . Benché sembri menzogna, la psicologia degli ultimi cento anni non ha fatto che allontanarsi da questo tema, al quale oggi sivede costretta a tornare. La ragione di questo abbandono è chiara: gli psicologi del secolo scorso si proposero esclusivamente di fare una fisica dell’anima, e per questo si preoccuparono solo di scomporla nei suoi elementi astratti e generici. Le leggi dell’associazione di idee furono il contraltare delle leges motus instaurate dalla meccanica di Newton. In tal modo si arrivò ad una psicologia elementare, ad una teoria degli
elementi astratti, e non degli insiemi concreti. È , vero che senza questo gigantesco lavoro oggi sarebbe impossibile rivolgersi verso maggiori imprese, però è arrivata l’ora opportuna per affrontare appunto queste e formarci un’idea più totale e complessa dell’intimità umana.

Il primo passo in questa direzione è una topografia delle grandi zone o regioni della personalità . Io credo che almeno bisogna distinguerne tre i cui contorni e caratteri si chiariscono mutuamente. Una è la porzione della nostra psiche che vive infusa nel corpo, conficcata e fusa con esso. Nella mia ultima conferenza ne parlavo in questi termini: «Questa anima carnale, questo fondamento e radice della nostra persona, dobbiamo chiamarla
“vitalità “, perché in essa si fondono radicalmente il somatico e lo psichico, il corporeo e lo spirituale, e non solo si fondono, ma ne emanano e se ne nutrono. Ciascuno di noi è in primo luogo una forza vitale: maggiore o minore, traboccante o deficiente, sana o inferma. Il resto del nostro carattere dipenderà da ciò che è la nostra vitalità »

La concisione cui il tempo mi obbligava, mi impedì di determinare un po’ più da vicino il fenomeno – perché si tratta di un fenomeno, di un fatto, non di un’ipotesi o una teoria- cui mi riferisco con questo termine.


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Eu não li o texto todo, mas este inicio, me da a impressão de já ter lidado com tais conceitos em algum momento na minha vida.
José Ortega y Gasset é um dos grandes pensadores da Espanha, por jamais ter tido intenções de deixar o seu pais para maiores centros a "inteligêntzia" européia lhe deu um valor menor.

Morasse em Paris ou Berlim seria festejado como um dos maiores.

Trabalhou o conceito de Massa bem antes de Marshall MacLuhuan  falar em Aldeia Global, e Herbert Marcuse se referir ao Homem Unidirecional..

Eu ainda estou a descobri-lo. O futuro me trará maior conhecimento de sua obra.

Paulo Cesar Fernandes

15  12  2012

Reflexão 14 12 2012 - Perdemos

Allan Kardec - O Livro dos Médiuns

III - Do método

30. Convirá se procure convencer a um incrédulo obstinado? Já dissemos que isso depende das causas e da natureza da sua incredulidade. Muitas vezes, a insistência em querer persuadi-lo o leva a crer em sua importância pessoal, o que, a seu ver, constitui razão para ainda mais se obstinar.


Com relação ao que se não convenceu pelo raciocínio, nem pelos fatos, a conclusão a tirar-se é que ainda lhe cumpre sofrer a prova da incredulidade. Deve-se deixar à Providência o encargo de lhe preparar circunstâncias mais favoráveis. Não faltam os que anseiam pelo recebimento da luz, para que se esteja a perder tempo com os que a repelem.


Dirigi-vos, portanto, aos de boa-vontade, cujo número é maior do que se pensa, e o exemplo de suas conversões, multiplicando-se, mais do que simples palavras, vencerá as resistências. O verdadeiro espírita jamais deixará de fazer o bem. Lenir corações aflitos; consolar, acalmar desesperos, operar reformas morais, essa a sua missão. E nisso também que encontrará satisfação real.


O Espiritismo anda no ar; difunde-se pela força mesma das coisas, porque toma felizes os que o professam.


Quando o ouvirem repercutir em tomo de si mesmos, entre seus próprios amigos, os que o combatem por sistema compreenderão o insulamento em que se acham e serão forçados a calar-se, ou a render-se.


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O idealismo de Kardec me toca fundo.


Ao tomar contato com suas idéias, bem como ao lermos Herculano Pires temos a nítida impressão da chegada iminente do novo mundo. O mundo mais humano e justo está logo ali. Bem depois da próxima esquina. Sentimos poder tocá-lo com as mãos. Essa é a sensação da leitura desses dois idealistas. Como todos os idealistas lhes parece que, por si só a força das idéias propagadas farão nascer o Homem Novo, tão sonhado por todos eles.


Todos eles sem uma única exceção.


Me trouxe lágrimas pensar nesta guerra perdida. E perdida para a materialidade tão presente em pessoas e instituições. Justamente o materialismo tido por Kardec como o maior inimigo do Espiritismo.


Já não se fala no Bem. No Homem de Bem. No Homem Novo. Já se perdeu a sensibilidade humana.


Kardec, é duro te dizer, mas a guerra está perdida. Não mais existe o terreno propício, onde caia a boa semente da ética, frutificando um porvir luminoso de Liberdade, Fraternidade e Igualdade como a Revolução Francesa bem definiu.


Nada disso. Os entes tomaram conta dos homens, como tristemente propalou Heidegger. Feroz crítico da técnica e do deslocamento das
preocupações humanas do Ser para as coisas (para ele os Entes).


Assim como tu Kardec. Cujo foco é o Ser, o Espiirito, a alma enquanto espírito encarnado. Sofreu Heidegger com isto também.


As Coisas, os Entes, na "Sociedade de Consumidores" nas quais vivemos são soberanas. Por elas (dentre elas o dinheiro) se mata e se rouba.

Roubando inclusive o pertencente a todo um povo:
roubam o direito à moradia digna;
roubam os recursos destinados à Educação e à Saúde.


Está claro, quando um ladrão desvia recursos públicos para sua conta pessoal:
mata crianças pois desviou recursos da saúde;
expulsa familias da possibilidade de um teto digno, pois tirou dinheiro da habitação;
inferniza a vida dos trabalhadores pois lhes retira recursos a serem aplicados na mobilidade urbana; etc.


Kardec amigo. Nunca pensastes, da estrutura filosófica tão bem estruturada por ti, esbarrar no materialismo tão impregnado na sociedade, onde mesmo os teus; mesmo teus leitores e adeptos, cair na esparrela dessas mazelas morais tão degradantes da humanidade.


Mas não estás só na desilusão.


Contigo está Marx, com seu socialismo, tão bonito em sua formulação teórica e tão deturpado em sua utilização prática. Louis Althusser. Rosa de Luxemburgo. Os homens da Escola de Frankfurt. Teus contemporâneos do idealismo alemão: Hegel; Kant; Hölderlin, este último, por ser poeta, deve estar sofrendo ainda mais profundamente.


Perdemos sim, mestre e professor de tantos anos. Venceu a truculência e a falta de vergonha de todas as instituições internacionais criadas para o bem da humanidade como um todo. Estas, criam guerras para dizimar populações e se apoderarem de suas terras. Vergonha.


E o materialismo se embrenhou profundamente na estrutura social. Como a erva daninha mais poderosa, e destruidora de todas as regras e valores tradicionais. Presentes no teu tempo, e sobreviventes até os anos de 1940 e 1950.


Daí em diante temos o inicio do questionamento de todos esses
valores e novos valores lhes tomaram o lugar.


Predominantemente o individualismo, como proposta de liberdade, sendo isto o grande engodo atual, pois uma liberdade cujo único desaguadouro é o consumo de mercadorias não é verdadeiramente liberdade, mas uma forma nova e travestida de escravidão.


Hoje Kardec, os homens não mais buscam o pensamento, a razão, a evolução. Pensam, tão somente, em se tornar uma mercadoria mais atraente para o mercado, sempre ávido de novidades. E cada novidade é fugazmente descartada e substituida.


É um triste painel. Mas real.


_ O que há de promissor? - me perguntarias.

_ A imortalidade da alma, e o processo incessante de desencarnações e encarnações renovando verdadeiramente a população do planeta. Não precisaremos todos ser espiritistas. Mas todos pautados na busca do Bem; não apenas para si, mas para um número mais amplo possível de viventes, tal qual propunha o filósofo Kant. E a Filosofia pautando nossa existência. Dentro e fora do universo material.


Paulo Cesar Fernandes

14  12  2012

quarta-feira, 12 de dezembro de 2012

Reflexão 12 12 2012 - Categoria diferenciada

ALLAN KARDEC - O Livro dos Médiuns

III - Do método

27. Se, daí, projetarmos o olhar sobre as diversas categorias de crentes, depararemos primeiro com os que são espíritas sem o saberem.
Propriamente falando, estes constituem uma variedade, ou um matiz da classe precedente.

Sem jamais terem ouvido tratar da Doutrina Espírita, possuem o sentimento inato dos grandes princípios que dela decorrem e esse sentimento se reflete em algumas passagens de seus escritos e de seus discursos, a ponto de suporem, os que os ouvem, que eles são completamente iniciados. Numerosos exemplos de tal fato se encontram nos escritores profanos e sagrados, nos poetas, oradores, moralistas e filósofos, antigos e modernos.

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Olhando as capas de discos que compoe a decoração do meu escritório, atento para o fato desses todos serem parte daqueles nominados por Kardec como os espíritas sem o saber.


O trecho acima me é uma canção. Aposto na capacidade dessas categorias mirarem o futuro com facilidade.


Se deslocam do corpo e, com o farol de ver o futuro, apontam para coisas não sonhadas pelos demais como nós. Apenas tomaremos por corretas muitos anos mais tarde. Isto, levando em consideração as pessoas capazes de refletir a vida e o mundo à sua volta. Minoria minimal.


Maioria está fora dos pensantes. Presos às coisas pequenas da vida. Vegetam. São primatas da Espiritualidade.


Nada há a condenar nesse fato.


Se proponho e luto pela Liberdade, na sua mais pura e plena forma, como seria eu juiz de alguém. Não mesmo. Cada qual se vire!


Embora tenhamos por obrigação, ajudar se solicitados. Apenas se solicitados. Em termos de jornada, cada um defina a sua.


Segundo Leibnitz: "Vivemos no melhor dos mundos possível." 

Sim, mesmo com essas diferenças todas.


E os espiritos apontados por Kardec, estão dentro deste contexto. Fazem parte desse mundo em processo. Contribuem com sua arte, com sua filosofia para a transformação do mundo. Jornalistas sem Fronteiras. Médicos sem Fronteiras. Udo Lindenberg. Gonzaguinha. Luis Vieira. João Guimarães Rosa. Ligia Fagundes Telles. Alceu Valença, Gilberto Gil e Ferreira Gullar. Milton Nascimento e a turma das Minas Geraes.


Não basta! São muito mais numerosos os nomes dos promotores da Terra a uma nova categoria na Escala dos Mundos.


Eles sabem de seu valor, portam sabedoria e sensibilidade. Muitas vezes, por simplicidade, acabam desconversando se questionados quanto a isto.


Mas o mundo precisa é dessa gente. Inteligente, de bons sentimentos e plenas de dignidade. Os demais serão arrastados para o lugar a eles reservado pelas atitudes do seu viver.


Resgato uma vez mais un trecho de música de Gilberto Gil: "A aranha vive no que tece.".


Vivemos no que tecemos. Tecemos todos a nossa paz, ou nosso infortúnio futuro. Cada ato nosso é um determinante desse futuro.


Sensibilidade e inteligência nos bafejem o viver.


Paulo Cesar Fernandes


12  12  2012


P.S.: Doze. Doze. Doze. Isso pode dar samba, ou poesia, é uma data interessante. Numerologia cuide disso.

segunda-feira, 10 de dezembro de 2012

Reflexão 10 12 2012 - Proselitismo

Proselitismo

Que é isso?

É a busca de adeptos para uma seita, ideologia ou religião.

Kardec, no trecho a seguir poe os pingos nos is com relação a isso. É tolice, a perda de tempo com pessoas desprovidas do interesse em aprender, e mais conhecer o espiritismo.


Já nos tempos da MEEV, a mocidade espírita da casa onde participava, quando da chegada de um novo elemento, era notório os portadores da busca de algo, e os que semanas depois abandonariam a casa.


Chegavam jovens, pensando encontrar mesas de tênis de mesa, e por aí vai.
Muitos locais ofereciam/oferecem esse tipo de coisa. Quem nada tem a oferecer prima pela frivolidade. Não podemos condenar.

As pessoas e os grupos tem a sua cara. E podem mudar de rumo, tanto as pessoas como os grupos.

Afinal, a Liberdade é uma oferta da vida.
E o Livre Arbítrio uma característica discutida por muitas religiões.

É real! Quem não busca não fica!

O espiritismo é para quem tem buscas existenciais.
Gente vazia também participa, mas nunca chega ao cerne da questão. Nunca percebe ter encontrado algo consistente, para ordenar sua caminhada nas estradas da vida.
E, para muitas pessoas, pode efetivamente não ser o seu caminho.
É tolice pensar no espiritismo como um grande guarda-chuva, a cobrir todas as necessidades da raça humana.
Não cobre mesmo.
Não por falha sua, mas pela variedade de psiquismos dos habitantes da Terra.

E o espiritismo não é uma religião, muito menos dessas prementes em encontrar adeptos para aumentar o Caixa da empresa.
Nada disso, espiritismo é uma forma de pensar a vida e a imortalidade, deveria trazer a todos os homens nele envolvidos uma nova forma de viver. É uma filosofia existencial e profunda, pois alarga os limites da existência: desfaz o berço como um início, e destroça o túmulo, como um final da existência. Areja o viver. Suaviza a vida. Poetiza o dia a dia com o senso do aprendizado constante.

Se não cumpre tal meta, é porque estamos ainda no caminho para a isso chegar.
Logo, não somos exemplo para ninguém.
E nesse aspecto, cuidemos da preocupação com proselitismo.
Podemos estar atirando nos próprios pés. Somos vulneráveis!
E estaremos formando pessoas que, no futuro, serão nossos maiores contraditores.


Mas quem sabe disso é o nosso Kardec. Vamos a ele:


ALLAN KARDEC

ESPIRITISMO EXPERIMENTAL

O Livro dos Médiuns   (ou Guia dos médiuns e dos evocadores

CAPÍTULO III

DO MÉTODO


18. Muito natural e louvável é, em todos os adeptos, o desejo, que nunca será demais animar, de fazer prosélitos. Visando facilitar-lhes essa tarefa, aqui nos propomos examinar o caminho que nos parece mais seguro para se atingir esse objetivo, a fim de lhes pouparmos inúteis esforços.


Dissemos que o Espiritismo é toda uma ciência, toda uma filosofia. Quem, pois, seriamente queira conhecê-lo deve, como primeira condição, dispor-se a um estudo sério e persuadir-se de que ele não pode, como nenhuma outra ciência, ser aprendido a brincar. O Espiritismo, também já o dissemos, entende com todas as questões que interessam a Humanidade; tem imenso campo, e o que principalmente convém é encarálo pelas suas conseqüências.


Formar-lhe sem dúvida a base a crença nos Espíritos, mas essa crença não basta para fazer de alguém um espírita esclarecido, como a crença em Deus não é suficiente para fazer de quem quer que seja um teólogo. Vejamos, então, de que maneira será melhor se ministre o ensino da Doutrina Espírita, para levar com mais segurança à convicção.


Não se espantem os adeptos com esta palavra - ensino. Não constitui ensino unicamente o que é dado do púlpito ou da tribuna. Há também o da simples conversação. Ensina todo aquele que procura persuadir a outro, seja pelo processo das explicações, seja pelo das experiências. O que desejamos é que seu esforço produza frutos e é por isto que julgamos de nosso dever dar alguns conselhos, de que poderão igualmente aproveitar os que queiram instruir-se por si mesmos. Uns e outros, seguindo-os, acharão meio de chegar com mais segurança e presteza ao fim visado.



19. É crença geral que, para convencer, basta apresentar os fatos. Esse, com efeito, parece o caminho mais lógico. Entretanto, mostra a experiência que nem sempre é o melhor, pois que a cada passo se encontram pessoas que os mais patentes fatos absolutamente não convenceram. A que se deve atribuir isso? É o que vamos tentar demonstrar.

No Espiritismo, a questão dos Espíritos é secundária e consecutiva; não constitui o ponto de partida. Este precisamente o erro em que caem muitos adeptos e que, amiúde, os leva a insucesso com certas pessoas. Não sendo os Espíritos senão as almas dos homens, o verdadeiro ponto de partida é a existência da alma. Ora, como pode o materialista admitir que, fora do mundo material, vivam seres, estando crente de que, em si próprio, tudo é matéria? Como pode crer que, exteriormente à sua pessoa, há Espíritos, quando não acredita ter um dentro de si? Será inútil acumular-lhe diante
dos olhos as provas mais palpáveis. Contestá-las-á todas, porque não admite o princípio.


Todo ensino metódico tem que partir do conhecido para o desconhecido. Ora, para o materialista, o conhecido é a matéria: parti, pois, da matéria e tratai, antes de tudo, fazendo que ele a observe, de convencê-lo de que há nele alguma coisa que escapa às leis da matéria. Numa palavra, primeiro que o torneis ESPÍRITA, cuidai de torná-lo ESPIRITUALISTA. Mas, para tal, muito outra é a ordem de fatos a que se há de recorrer, muito especial o ensino cabível e que, por isso mesmo, precisa ser dado por outros processos. Falar-lhe dos Espíritos, antes que esteja convencido de ter uma alma, é começar por onde se deve acabar, porquanto não lhe será possível aceitar a conclusão, sem que admita as premissas. Antes, pois, de tentarmos convencer um incrédulo, mesmo por meio dos fatos, cumpre nos certifiquemos de sua opinião relativamente à alma, isto é, cumpre verifiquemos se ele crê na existência da alma, na sua sobrevivência ao corpo, na sua individualidade após a morte. Se a resposta for negativa, falar-lhe dos Espíritos seria perder tempo. Eis aí a regra. Não dizemos que não comporte exceções. Neste caso, porém, haverá provavelmente outra causa que o toma menos refratário.

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É isso por hoje!


Paulo Cesar Fernandes

10  12  2012

domingo, 9 de dezembro de 2012

Reflexão 09 12 2012 - Escala Espírita

Allan Kardec - Revista Espírita

Jornal de Estudos Psicológicos

Primeiro Ano – 1858

Fevereiro

Diferentes ordens de Espíritos
Escala espírita


Allan Kardec - O Livro dos Espíritos

Escala espírita
Terceira ordem. - Espíritos imperfeitos
Segunda ordem - Bons Espíritos
Primeira ordem - Espíritos puros


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Quando vemos a Escala Espírita, e mesmo quando a lemos numa das obras a impressão que nos fica é de uma escada. E não de uma escala numa proposição meramente didática.


O que significo?


Podemos estar em determinados aspectos em um determinado nível, e estar mais atrasados em outro ponto de nossa evolução ou progresso espiritual.


Moralmente dificuldades enormes podem nos incomodar, ao passo que intelectualmente efetuamos progressos. Ou, muito pelo contrário, termos uma moral, uma ética acima de suspeitas e a intelectualidade ainda naecessitar de um empurrãozinho.


Importante não termos em espiritismo nenhum raciocínio esuqemático. Fechado. Pois cada um de nós escreve e costura sua caminhada, segundo suas aptidões, e segundo as decisões que
vá tomando a cada dia, a cada etapa de sua existência.


Vinculado ou não a um corpo isto é indiferente. Temos sempre a possibilidade de reinventar nosso viver.


Torná-lo mais amigo.
Mais amoroso.
Mais complacente.

E acima de tudo mais concorde com as Leis Naturais, diretrizes de tudo existente, quer naquilo referente às leis da matéria; quer no
referente ao universo ético.


Sempre podemos avancar no sentido da sabedoria, bem como no amor voltado aos semelhantes.


É isso por hoje!


Paulo Cesar Fernandes

09  12  2012