quarta-feira, 24 de junho de 2009

ProtoEspírito

ProtoEspírito

Algum tempo faz que eu acho inadequado o termo Princípio Espiritual, para esse momento que tanto interesse me desperta no que diz respeito às suas possibilidades de cognição. O intervalo que vai da criação do Ser até o momento em que este tenha o pensamento contínuo prefiro designá-lo, o Ser de Proto-Espírito.

Temos que Proto-História é o momento anterior ao aparecimento da escrita, logo, antes daquilo que convencionalmente estabelecemos por chamar de História.

Proto-homem seria o homem primitivo. São usuais ainda expressões como protolíngua; protomártir.

Tenho dúvida no que se refere à grafia: Proto-Espírito tal qual Proto-História, ou ProtoEspírito como Protolíngua? Escolhi a segunda sem medo, deixando aos linguístas a tarefa de me corrigir, caso necessário. Meu foco maior é a idéia, o conceito.

Este momento inicial, e interessante, quando o Ser vai, paulatinamente aprendendo sensações, descobrindo suas necessidades como no heliotropismo. Buscando sua integridade física ao se proteger contra as intempéries, contra os predadores. Agindo instintivamente, mas tendo uma percepção muito rudimentar de sua individualidade.

Assim não fosse não estaria sempre em alerta, preservando essa mesma individualidade.

ProtoEspírito sim. Traz em si a potência de ser Espírito. Tal qual a semente do maracujá traz a possibilidade do arbusto e dos frutos vindouros, bastando para isto que lhe sejam dadas as necessárias condições de nutrientes, água, vento, etc.

Esse ProtoEspírito também tem lá suas possibilidades de crescimento, de ampliação da sua cognição. Um processo paulatino, mas sem o qual não chegará ao estado hominal.

Dúvida

Dúvida


Estive pensando. Isso acontece de vez em quando comigo.

E se. E se algum laboratório no mundo estiver pesquisando a vida em outros planetas?

Pode ser que isso venha acontecendo. O fato de eu não ter conhecimento revela apenas minha ignorância desse aspecto.

Esse laboratório manda mensagens ao espaço na busca de respostas inteligentes. Mensagens ininterruptas e freqüentes. Trabalha com elementos binários tendo uma questão em pauta:

_ Somando 2 com 2 obtemos?
: Leitura de dados.

_ Somando 2 com 2 obtemos?
: Leitura de dados.

_ Somando 2 com 2 obtemos?
: Leitura de dados.

_ Quatro.

Recebe num determinado momento. Num determinado momento importante para a humanidade.

_ Somando 4 com 2 obtemos?
_ Seis.

E assim vai, garantindo a presença de uma inteligência do outro lado da linha.

Resultados divulgados.

Teria tal experimento aceitação fácil e imediata em revistas como Scientific American, Nature, e da academia de uma forma geral?

Sou descrente da possibilidade de tal aceitação. A ciência é muito critériosa em suas análises.






Me parece que algo de semelhante tenha acontecido com os eventos de Hydesville.
Algo real, concreto, ocorrido no seio de uma família com credibilidade na comunidade religiosa a que estava vinculada; acabou por ser questionada. Até porque a vida de Margareth Fox teve um desenrolar não muito condizente com suas potencialidades mediúnicas.
Algo não raro entre os médiuns.

O que tenho como inquestionável é a sinceridade da família Fox, e principalmente daquelas meninas quando na inocência que as caracterizava usaram um código de comunicação capaz de abrir as portas entre os dois planos da vida: a vida material e a vida espírita.
Charles B. Rosna foi um dos agentes desse processo.

Segundo Herculano Pires, assim como aqui na Terra, batedores motorizados abriram alas para a passagem das mais diversas autoridades, esses espíritos dos primórdios foram os “Batedores da Espiritualidade” a abrir caminho para a divulgação da fenomenologia que, sob a lógica e sensatez de Kardec teve seu correto direcionamento.

Cada qual em seu papel contribuiu para o Espiritismo.