quinta-feira, 17 de outubro de 2013

20131017 Conquistas do espírito

Conquistas do espírito



Toda filosofia, todas as formas de pensamento devem libertar o
homem, inclusive da prisão de seus preceitos textuais. Se assim não
for perderão toda validade.


A letra não pode aprisionar a alma do homem, seu livre pensamento.


Tudo que tenta impedir o voo do espírito o quer subjugar.


Para ter acesso à fonte da sua criatividade, o homem deve se afastar
de todos esses grilhões, frutos de um autoritarismo não mais
condizente com os tempos atuais.


Viva na mais plena Liberdade. E as benesses lhe virão naturalmente.


Paulo Cesar Fernandes

17 10 2013

quarta-feira, 16 de outubro de 2013

20131016 Lição de Imbassahy

Lição de Imbassahy


Sempre acreditei conhecer espiritismo.


Como se bastasse participar de uma casa espírita séria para o conhecimento nos chegar; fazer alguma palestra; participar de um
grupo de estudos; e assim, como por milagre todo o saber espírita se tornar parte de nós.


Lendo hoje a Revista Espírita, Herculano Pires e a introdução de "O Espiritismo à luz dos fatos" de Carlos Imbassahy me caiu essa ilusão.


Se tiver a humildade de estudar o resto desta vida, ainda assim me faltará. Por certo faltará a visão do todo conceitual e a capacidade de contrapor esse todo com a filosofia e a sociologia.


Não sou um Herculano Pires. Longe estou.


Procuro o livro do Carlos Imbassahy  em PDF para minha Bibl. Digital Espírita.


Sua introdução é brilhante e me fez ver a humildade faltante em mim.


Se um grande como Imbassahy mantém baixa sua bola, melhor baixar a minha.


Grato.


Paulo Cesar Fernandes

16 10 2013

domingo, 13 de outubro de 2013

20131013 Massacre da noite de São Bartolomeu


Quando temos “a verdade” e a ortodoxia somos capazes de atrocidades.

Não basta a tolerância, é necessário acolher os diferentes como o outro lado de nós mesmos.
 
Gilberto Gil numa das músicas do CD Quanta fala dessa Noite Tenebrosa.

Veja o fato a seguir:

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Massacre da noite de São Bartolomeu

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.

 
O massacre da noite de São Bartolomeu ou a noite de São Bartolomeu, foi um episódio sangrento na repressão aos protestantes na França pelos reis franceses, que eram católicos.

Esses assassinatos aconteceram em 23 e 24 de agosto de 1572, em Paris, no dia de São Bartolomeu.1

Histórico

As matanças, organizadas pela Casa real francesa, começaram em 24 de Agosto de 1572 e duraram vários meses, inicialmente em Paris e depois em outras cidades francesas. Números precisos para as vítimas nunca foram compilados,2 e até mesmo nos escritos de historiadores modernos há uma escala considerável de diferença,3 que têm variado de 2.000 vítimas por um apologista católico, até a afirmação de 70.000, pelo contemporâneo apologista huguenote duque de Sully, que escapou por pouco da morte.4 5

Este massacre veio dois anos depois do tratado de paz de Saint-Germain, pelo qual Catarina de Médici tinha oferecido tréguas aos protestantes.[carece de fontes?]

Em 1572, quatro incidentes inter-relacionados têm lugar após o casamento real de Marguerite de Valois, irmã do rei da França, com Henrique de Navarra, (chefe da dinastia dos huguenotes) uma aliança que supostamente deveria acalmar as hostilidades entre protestantes e católicos romanos, e fortalecer as aspirações de Henrique ao trono. Em 22 de Agosto, um agente de Catarina de Médici (a mãe do rei da França de então, Carlos IX de França, o qual tinha apenas 22 anos e não detinha verdadeiramente o controle)1 , um católico chamado Maurevert, tentou assassinar o almirante Gaspar II de Coligny, líder huguenote de Paris, o que enfureceu os protestantes, apesar de ele ter ficado apenas ferido.[carece de fontes?]



Nas primeiras horas da madrugada de 24 de agosto, o dia de São Bartolomeu, dezenas de líderes huguenotes foram assassinados em Paris, numa série coordenada de ataques planejados pela família real.6


Este foi início de um massacre mais vasto, apesar do rei ter enviado mensageiros às províncias para manter os termos do tratado de 1570.7 Começando em 24 de Agosto e durando até Outubro, houve uma onda organizada de assassínios de huguenotes em doze cidades francesas, como Toulouse, Bordéus, Lyon, Bourges, Ruão, e Orleães.7

Relatos da quantidade de cadáveres arremessados nos rios afirmam uma visível contaminação, de modo que ninguém comia peixe, pelas condições insalubres do local.1

Não foi o primeiro nem o último ataque massivo aos protestantes franceses, outros ataques ocorreriam.1 Embora não o único, "foi o pior dos massacres religiosos do século".8 Por toda a Europa, "imprimiu nas mentes protestantes a indelével convicção que o catolicismo era uma religião sanguinária e traiçoeira." 9
 

Reações ao massacre



Os Politiques ficaram horrorizados, mas diversos católicos dentro e fora da França consideraram os massacres, ao menos inicialmente, o lavamento de um iminente golpe de estado huguenote. A cabeça cortada de Coligny foi aparentemente enviada ao Papa Gregório XIII, apesar de não ter ido mais longe do que Lyon, e o Papa Gregório XIII enviou ao rei a condecoração da Rosa de Ouro10 O Papa encomendou um Te Deum para ser cantado em ação de graças (uma prática que persistiu em anos seguintes) e uma medalha foi cunhada com a fraseUgonottorum strages 1572 mostrando um anjo empunhando uma cruz e uma espada perto dos protestantes mortos.11

 

Na literatura e na dramaturgia

A história foi relatada por Alexandre Dumas em sua obra A Rainha Margot, um romance de 1845, historicamente acurado, apesar de Dumas ter inserido tons de romantismo e aventuras em seu texto. O romance de Dumas foi adaptado ao cinema em 1994, em A Rainha Margot ("A Rainha Margot"), de Patrice Chéreau.

O massacre já tinha sido representado no cinema por D.W. Griffith no filme mudo Intolerance ("Intolerância"), de 1916.

Também contada pelo escritor Michel Zevaco (Autor francês, nasceu em Ajaccio, em 1860 na mesma cidade de Napoleão Bonaparte cem anos depois, conhecedor profundo da Historia Francêsa Medieval e Renascentista) no romance inicial Os Pardaillans, onde ele era mestre em ficção dentro da realidade.

Para os espíritas o massacre é relatado com destaque em duas obras: A Noite de São Bartolomeu12 e Ecos de São Bartolomeu13 . Allan Kardec traz o artigo Os Gritos da Noite de São Bartolomeu14 na Revista Espírita de setembro de 1858 sobre o tema.

Referências

1.         Ir para: a b c d Max Altman; Oliver Ramme (24 de agosto de 2010). Hoje na História: 1572 - Massacre da noite de São Bartolomeu aterroriza a França (em português). UOL. Opera Mundi. Página visitada em 24 de agosto de 2012.


3.         Ir para cima ↑ Armstrong, Alastair (2003), France 1500-1715, Heinemann, pp. 70-71 ISBN 0-435-32751-8

4.         Ir para cima ↑ Saint Bartholomew’s Day, Massacre of (2008) Encyclopaedia Britannia Deluxe Edition, Chicago;

5.         Ir para cima ↑ DW-World. Página visitada em 13 de outubro de 2008.

6.         Ir para cima ↑ Holt, Mack P. (2005). The French Wars of Religion 1562-1626, Cambridge University Press. Books

7.         Ir para: a b Holt (2005 ed.), p. 91

8.         Ir para cima ↑ H. G. Koenigsberger, George L. Mosse, G. Q. Bowler (1999), Europe in the Sixteenth Century, Second Edition, Longman ISBN 0582418631 (em inglês)

9.         Ir para cima ↑ Chadwick, H. & Evans, G. R. (1987), Atlas of the Christian Church, Macmillian, London, ISBN 0-333-44157-5 hardback, p. 113

10.      Ir para cima ↑ Fisher, H.A.L. (1969, ninth ed.), A History of Europe: Volume One, Fontana Press, London, p. 581

11.      Ir para cima ↑ Lindberg, Carter (1996), The European Reformations Blackwell, p. 295

12.      Ir para cima ↑ A Noite de São Bartolomeu, romance de J. W. Rochester/Wera Krijanowsky, editora Boa Nova, ISBN 8586470112.

13.      Ir para cima ↑ Ecos de São Bartolomeu, livro biográfico de Luiz Antônio Millecco Filho, editora Lachâtre, ISBN 8586081698.

14.      Ir para cima ↑ Allan Kardec (Setembro de 1858). Os Gritos da Noite de São Bartolomeu (em português). Revista Espírita. O mensageiro. Página visitada em 24 de agosto de 2012.

 

Fonte: Wikipédia, a enciclopédia livre.


Fonte: http://www.zun.com.br/noite-de-sao-bartolomeu-na-franca/



Chamado especificamente de Massacre da Noite de São Bartolomeu, foi um acontecimento ocorrido nos dias 23 e 24 de agosto de 1572, na cidade de Paris e recebeu este nome por ter sido um incidente sangrento dos católicos contra os huguenotes – grupo de defensores calvinistas da França, que aconteceu justamente no dia de São Bartolomeu. Este massacre causou centenas de mortes, sendo os cadáveres lançados nos rios, por esse motivo a população não se alimentava de nada que vinha das águas, conheça a história da noite de São Bartolomeu.

 

História


A morte do povo huguenotes, foi preparada pela Casa Real Francesa, iniciado no mês de agosto, estendendo-se até outubro, começando por Paris e seguindo para as demais cidades da França, como Toulouse, Bordéus e Lyon, exterminando cerca 100 mil protestantes.

No ano de 1572, depois do casamento de Marguerite de Valois, irmã do rei francês Carlos IX, com Henrique de Navarra, líder dos huguenotes, foi criado um acordo entre os católicos e protestantes, para que a rivalidade entre eles pudesse se acalmar e fortificar o reinado de Henrique. Porém, no dia 22 de agosto, um católico chamado Maurevert, que tinha o cargo de agente e obedecia as ordens de Catarina de Médici – mãe do rei francês, tentou matar Gaspard de Coligny – chefe dos huguenotes em Paris, não conseguiu, porém esse fato gerou muita raiva em todos os protestantes. Na madrugada do dia 24 de agosto, dia de São Bartolomeu, o ataque começou em que muitos huguenotes foram surpreendidos e assassinados a mando da família real.

A história da noite de São Bartolomeu já foi relatada por vários escritores, como no livro: A Rainha Margot – Alexandre Dumas, também em filme nos cinemas e até em citação em canções.

DW  -  Deutsch Welle
1572: A Noite de São Bartolomeu

Noite de 23 para 24 de agosto de 1572: os sinos da catedral de Saint Germain-l’Auxerrois fizeram o prenúncio do dia de São Bartolomeu – um mártir.



Na Noite de São Bartolomeu de 1572, os católicos massacraram os huguenotes na França. Somente em Paris, três mil protestantes foram exterminados nessa noite. A violência estava espalhada por todo o país, o número de huguenotes mortos foi de dezenas de milhares.
 

Poucos dias antes, era calmo o ambiente na capital. Celebrara-se um matrimônio real, que deveria encerrar um terrível decênio de lutas religiosas entre católicos e huguenotes. Os noivos eram Henrique, rei de Navarra e chefe da dinastia dos huguenotes, e Margarida Valois, princesa da França, filha do falecido Henrique 2º e de Catarina de Médici.

Margarida era irmã do rei Carlos 9º. Alguns milhares de huguenotes de todo o país – a nata da nobreza francesa – foram convidados a participar das festas de casamento em Paris. Uma armadilha sangrenta, como se constataria mais tarde.

 
Casamento sobre o Sena

 
A guerra entre católicos e protestantes predominou na França durante anos, com assassinatos, depredações e estupros. E agora, um casamento deveria fazer com que tudo fosse esquecido?

 
O casamento não foi realizado na catedral. O noivo protestante não deveria entrar na Notre Dame, nem assistir à missa. Diante do portal ocidental da catedral, foi construído um palco sobre o rio Sena, no qual celebrou-se o casamento. Margarida não respondeu com um "sim" à pergunta, se desejava desposar Henrique, mas fez simplesmente um aceno positivo com a cabeça. Como era comum na época, o casamento tinha motivação exclusivamente política.


No século 16, o maior esteio da França não era o rei, mas sim a Igreja. E ela estava inteiramente infiltrada pela nobreza católica. Uma reforma do clero significaria, ao mesmo tempo, o tolhimento do poder dos príncipes. Assim, a nobreza – tendo à frente os Guise – buscava a preservação do status quo.
 

Casamento forçado seguido de atentado

Os Guise – a linhagem predominante na França – observavam com profunda desconfiança a cerimônia ao lado da Notre Dame. O casamento foi realizado por determinação da poderosa rainha-mãe Catarina de Médici – uma mulher fria, detentora de um marcante instinto de poder.

Poucos dias depois da cerimônia, almirante Coligny sofreu um atentado em rua aberta.

O líder huguenote teve apenas ferimentos leves. Ainda assim, os huguenotes pressentiram uma conspiração. Estava em perigo a trégua frágil, lograda através do casamento. Por trás do atentado, estavam os Guise e Catarina de Médici.

O casamento era parte de um plano preparado a longo prazo. Carlos, o rei com olhar de louco, ficou furioso ao saber do atentado a Coligny, que era seu conselheiro e confidente. Os católicos espalharam então o boato de que os huguenotes estavam planejando uma rebelião para vingar-se do atentado.
 

Começa o plano diabólico

O rei Carlos foi pressionado por sua mãe, Catarina. Carlos vacilou, ficou inseguro. Mas cedeu, finalmente, e ordenou a execução de Coligny. E exigiu, de repente, um trabalho completo: não deveria sobrar nenhum huguenote que pudesse acusá-lo posteriormente do crime.

Coligny foi assassinado com requintes de crueldade na noite de São Bartolomeu. Com ele, milhares de pessoas que professavam a mesma fé.

Henrique de Navarra sobreviveu à noite de São Bartolomeu nos aposentos do rei, que tinha dado a ordem para o massacre. Henrique teve de renegar a sua fé e foi encarcerado no Louvre. Quatro anos mais tarde, ele conseguiu fugir. Retornou ao seu reino na Espanha e, anos depois, subiu ao trono francês.

Henrique, que permaneceu católico, mas irmão espiritual dos huguenotes, concedeu-lhes a igualdade de direitos políticos através do Édito da Tolerância de Nantes. Uma compensação tardia para os huguenotes. Henrique defendia a coesão do país: "A França não se dividirá em dois países, um huguenote e outro católico. Se não forem suficientes a razão e a Justiça, o rei jogará na balança o peso da sua autoridade."