sexta-feira, 5 de junho de 2009

Um outro Blog

Da origem:

1)A imprensa espírita como um todo tem um grande algoz: o espaço exíguo. E de minha parte, vejo apenas dois órgãos com o qual tenho proximidade: o Jornal Abertura (Santos-SP) e o Jornal Opinião (Porto Alegre-RS).

2)Nos últimos tempos minhas reflexões sobre Espiritismo vêm se ampliando. Com alguns textos que quero publicação imediata. Um meio como este é eficaz nesse mister.

3)Assim nasce este Blog diferindo profundamente do Keine Grenze voltado para filosofia em geral, cultura e artes. Sem qualquer trocadilho este Pour Kardec é puramente kardecista.


Do nome:

1)Em favor de Kardec,... para Kardec,... prá Kardec e ... finalmente Pour Kardec. Talvez seja pretensão demais me propor a defender um gênio como Kardec, que não precisa de defesa mormente a minha. Mas o titulo me pareceu adequado na medida em que me remete a “Pour Marx” de Louis Althusser, lido já lá se vão 30 anos, e do qual não recordo uma linha sequer. Esquecimento perfeitamente justificável em função da distância no tempo e, mais ainda em virtude das novas preocupações e prioridades dos últimos anos, dentre elas destaco a filosofia como vetor mais importante.

2)Longe estou da formação intelectual de Althusser, mas penso, elaboro, estudo para superar essas tantas lacunas do meu conhecimento. Isto me ajuda a poder postar algumas reflexões.


Do foco:

1)Espiritismo tal qual proposto por Kardec, dentro da perspectiva de um livre pensar.

2)Livre inclusive de todas as instituições do movimento espírita organizado.

3)Sabemos das dificuldades das instituições em renovar seus conceitos.

4)Qual Quixotes de La Mancha passam anos a fio combatendo fantasmas já ausentes.
5)A dinâmica do conhecimento, inclusive o conhecimento espírita, requer a busca do novo. Não o novo pelo novo, novidadeiro e vazio, mas algo pautado na lógica e numa certa racionalidade.


Do projeto:

1)Propor idéias, apenas isto.

2)Não verdades e certezas, pois a dúvida é a única certeza que me acompanha e alimenta na atualidade.

3)Tudo, absolutamente tudo, é passível da dúvida.


Do público:

1)Espíritas progressistas e não espíritas de mente aberta o suficiente para refletir sobre as próprias convicções. Uma coisa é certa, não pretendo convencer ninguém de nada.


Dos textos:

1)Poderão ser reproduzidos, no seu todo ou parte, desde que tal reprodução se paute pela honestidade intelectual de citar sua fonte.

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