sábado, 4 de maio de 2013

20130504 Mensageiros apenas

"“Apascenta as minhas ovelhas”."
Jesus. (JOÃO, 21:17).



E quem são as ovelhas a quem Jesus se referia?


A humanidade.


E a quem cabe a terefa de trazer a paz a esta humanidade cheia de violência e desvios de conduta?


A todos nós cuja sede de Justiça se enraizou no coração. E o Bem e a Justiça não nascerão do ódio ou de armas e tanques de metal; muito contrariamente, brotarão de corações voltados a uma outra forma de mudar o mundo. Através dos neurônios, da inteligência. Não a inteligência astuta que sacaneia, mas a inteligência que agrega, que acolhe no mais profundo desejo de ajudar. Fazer-se simples para, de posse da simplicidade tocar o coração empedernido.


Mas há pessoas de impossível acesso! - exclamara um com razão.


Ninguém pede que se joguem pérolas aos porcos. Todos terão seu momento de despertamento. Nossa função é semear.


Como as aves. Carregando sementes em seu corpo, e deixando-as nos mais diversos terrenos. Algumas delas hão de florescer e frutificar. Não é tarefa nossa esperar os frutos, isso nos deterá a marcha. Semear e seguir adiante.


Isso é apaziguar as ovelhas da humanidade.


Escolher para si e para a família atividades enriquecedoras do espirito. Não necessáriamente de religião. O Bem não se
resume às religiões, muito pelo contrário. O Bem é o aroma puro, saindo do coração do que pensa e age no sentido da sua
melhora, e da melhora da vida de seus semelhantes. Com altruísmo e sinceridade.


Cuidar apenas de si é válido, mas egoísta. Cuidar de si e dos que estão ao nosso redor já é um avanço. Ter a preocupação de cuidar de um numero cada vez maior de pessoas, sem com isso buscar evidência de qualquer espécie, é o caminho de apaziguamento do mundo. Esse é o pedido feito por Jesus a Pedro.



E nesta hora conturbada e de desorientação da humanidade, cada um de nós é um pequeno Pedro, com a tarefa de levar a cabo o pedido de Jesus de Nazaré. Aquele homem cuja mensagem chegou à Terra trazendo a divisão.



Mas não a divisão entre os homens, mas a divisão do tempo. O tempo antes de sua chegada, com as suas mensagens, e o tempo depois desse momento. Todavia a humanidade se prendeu a esse marco, desconsiderando em grande parte a sua mensagem. E poucos foram capazes de seguir sua mensagem tal e qual sua determinação. Isso não pode e não deve tirar de nós a garra, o desejo da façanha: fazer desta Terra  um lugar onde predomine a PAZ e a JUSTIÇA.



Não há uma sem a outra. Ambas são forças propulsoras do progresso da atividade humana.



E acima de tudo carregam em si a possibilidade de Humanizar o homem atual; deslocando-o da materialidade vigente e dando-lhe a possibilidade de pensar nas coisas abstratas da filosofia e da arte. Coisas denominadas por mim de Verdadeira Espiritualidade.


Paulo Cesar Fernandes

04  05  2013

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