terça-feira, 30 de abril de 2013

20130430 Discípulos militantes


“Nisto todos conhecerão que sois meus discípulos: se vos amardes uns aos outros”.
Jesus (João, 13:35.)



Podemos ainda não ter a bondade que nos colocaria em novos patamares de beleza da alma. Mas já conseguimos vislumbrar uma boa alma quando esta nos apareca pela frente.


Nosso projeto é o da busca da beleza, mas a beleza da alma. E só atingiremos sua consecução se seguirmos nas nossas atitudes as recomendações de Jesus de Nazaré, aquele homem que passou pelo nosso planeta deixando nele sua marca, através de palavras certeiras e de atitudes firmes.


Disse ele que quando dois ou mais estivessem reunidos em seu nome ele ali estaria. E assim é.


Todos temos nossos momentos de sublimidade, em voos nunca pensados ou vivenciados por nós.

Se isso acontece sejamos nós a expressão mais pura da gratidão à Vida.

Muitas pessoas usam a prece, uma música, um mantra, tudo é válido. Se nos permitir ver a nossa existência numa perspectiva de espiritualidade, presente na música, no nosso trabalho, quando fazemos arte, entre tantas outras atividades.


Importa fazer a abstração da materialidade na qual vive a humanidade.


Estar no abstrato é habitar o espiritual. Sem Deus, sem religião, sem nada além de nossa postura interior de amor à Vida, e amor  
aos nossos semelhantes de todos os quadrantes dos universos.


Aprendemos a amar no seio da família e vamos abrindo o leque das pessoas amadas. Cidade. País. Povos da Terra e mais além.


Se somos viajores dos universos, a única coisa capaz de nos diferenciar é o Bem representado pelos nossos atos.


Nisso nos identificarão como discípulos, daquele mesmo cidadão cujas palavras e parábolas marcaram a civilização ocidental.


Não importa como está o mundo!


Sejamos nós discípulos sinceros, o restante chegará à Terra pelo progresso de nosso planeta.


Progresso sob nossa responsabilidade. Se construirá a partir de nossas mãos, de nossas palavras e de nossos atos.


Habitualmente tiramos o corpo fora dessa responsabilidade. Errado!


Somos sim, discípulos e militantes do mundo sonhado por nós.

Não há história sem nossas mãos.


Nós somos a História de nosso povo, de nossa terra e dos povos todos da humanidade.


Paulo Cesar Fernandes

30  04  2013