sexta-feira, 3 de maio de 2013

“20130503 Benesses imateriais

Nem só de pão vive o homem”.
Jesus. (MATEUS. 4:4).




Somos viajantes do infinito céu, mas insistimos em ficar ciscando as migalhas do dia a dia.


Batalhando por ilusões, das quais não tiraremos nem um grão de felicidade.


Pelo contrário, muitas vezes essas batalhas da quitidianeidade trazem mais dor, e atraso ao nosso caminhar. E não percebemos isso numa mirada de curto prazo.


Pensemos largo, miremos os céus imensos, capazes de acolher nossos voos em direções e recantos nunca por nós
imaginados.


Não nos deixemos apequenar pelo mundo ao nosso redor. Pela imediatez das benesses, pelo quinhão incapaz de ter uma função nobre em nossa mesa.


Muito temos a aprender, muito podemos voar. Horizontes multicoloridos existem para serem explorados, vistos em todos
os detalhes de suas maravilhas.


O espirito não nasceu para o pouco, o mesquinho, o restrito.


Nada disso! Nasceu para o amplo, o grandioso. Nasceu para a Liberdade!


E nada mais libertador que ter uma rota, um roteiro, como as aves em suas transmigrações.


Somos transmigrantes de corpos, de encarnações, de vidas diferenciadas e múltiplas, capazes de nos fornecer miríades de
oportunidades.


Temos olhos de ver? Somos capazes de entender da nossa real finalidade, quando um corpo nos é emprestado?


Tudo é transitório. Temporário. Fugidio e ilusório.


Não. Nem só de pão mesmo vive o homem.


A Vida Maior, mais ampla, pede ao homem o esquecimento das migalhas e a busca da mirada multiexistencial.


Fechar-se numa vida é um nada. Nadifica a existência que se espraia em múltiplas encarnações.


Voar! Voar sem medo revertendo expectativas! Renovar! Negar a mesmice!


Valores grandiosos esperam por cada um de nós.



Portal Fernandes


03  05  2013

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