sábado, 12 de julho de 2014

20140712 Mariotti Investigação ontológica


 
 



 

A investigação ontológica na parapsicologia

 

 

1) É Acessível o Ontológico ao Parapsicológico?

 

Se a parapsicologia se nos apresenta como uma nova problemática do Ser, não há dúvida de que sua missão científica, se assim podemos dizer, se defrontará com zonas do conhecimento que se acham em plena crise. A atualidade, propícia à investigação ontológica, oferece à parapsicologia excelente ocasião para assinalar as formas reais do conhecer, muitas das quais ainda não são percebidas pela sensibilidade normal do indivíduo.

 
A simples possibilidade de um acesso ontológico à parapsicologia implica a urgência de um quefazer filosófico apoiado numa sensibilidade incomum. Se é possível um conhecer extrassensorial, mesmo no seu aspecto mais limitado, o ontológico poderá ser alcançado (e essa é a nova esperança) por vias de fato que eliminem todo obstáculo ao psicológico inabitual.

 

A relação entre objeto e sujeito, parapsicologicamente considerada, implica a possibilidade de uma criptestesia, que permitirá a captação de valores gnosiológicos provenientes de zonas profundas do homem e do Universo. Se pudéssemos penetrar ontologicamente as camadas do parapsicológico, o ser humano, com pleno direito, poderia aspirar a um futuro que signifique o de uma verdadeira realidade metafísica.

 

Os atos psíquicos e os momentos extrassensoriais da parapsicologia são, por si mesmos, valores espirituais, nos quais se oculta a face de um poderoso númeno [Númeno é a essência do fenômeno, a coisa-em-si, enquanto o fenômeno é a manifestação do númeno. (Nota de J.H. Pires)], capaz de vencer a relatividade do mundo circundante, através de um novo Eu do indivíduo. Como de outras vezes, o campo do saber está sendo solicitado a ampliar-se, mas, desta vez, apoiado no númeno parapsicológico. É evidente que a busca metapsíquica se aproxima, podemos dizer de um verdadeiro desejo de encontrar para o indivíduo uma significação espiritual transcendente.

 

 

Desta vez, se o fator ontológico for secundado pelo fator parapsicológico, o conhecimento estaria ante a possibilidade de beneficiar-se grandemente. Seria deplorável se a parapsicologia
se desviasse de seu campo extrassensorial, por falta de inquietude filosófica; mas a filosofia deverá amparar a parapsicologia, para que seu real objetivo não se converta num  intranscendente parapsicologismo.

 

[Nesse aspecto da parapsicologia não transcendente, as experiências relatadas por Joseph Banks Rhine em seu livro “Novas fronteiras da mente” admitem uma percepção extrassensória; porém não vai além, como se poderia esperar, com a afirmação do espírito, por exemplo.

Não. Se atém inclusive ao método quantitativo por ele empregado dentro da Universidade de Duke. Admite que outras instituições ao longo dos EEUU e do mundo façam seus experimentos, colabora com esses grupos; mas, criteriosamente não chancela outras experiências fora das formuladas por ele e seus colaboradores da Duke University. Segundo apreendi de sua leitura, ele não admite nada transcendente, sem que tenha se utilizado de métodos experimentais a seu juizo válidos. (Nota PC)]

 

 

2) O Espiritual Como Objeto da Parapsicologia

 
O parapsicológico experimental já percorreu uma trajetória suficiente para advertir, à crítica filosófica, que o extrassensorial não é somente de origem natural e fisiológica, ou ainda biológica, mas que nele se apresenta, superando o fenômeno, um novo ser espiritual, a indicar-nos que o espírito, no imanente como no transcendente, é o objeto obrigatório da parapsicologia.

 
Se um exagerado naturalismo absorvesse a sua essência psíquica, o númeno parapsicológico ficaria postergado por muito tempo.


A excessiva naturalidade, que se pretende ver nos fatos psíquicos, faz o filósofo vacilar em decidir-se a interpretá-los. Por isso já se disse, e com razão, que a demasiada naturalidade de um ramo da ciência diminui suas perspectivas metafísicas. Um naturalismo superlativo poderia desvirtuar essa intencionalidade tão promissora, que se revela na parapsicologia. Se a técnica metapsíquica mecanizar-se demasiado, teremos apenas uma máquina fenomênica. Entretanto, o que agora se denomina crise do homem exige penetração da investigação ontológica nas camadas inabituais da parapsicologia. A interpretação espiritual dos seus fenômenos poderia significar uma nova colocação do sentido metafísico do Ser, e ao mesmo tempo a fundamentação de um esquema religioso digno do grau evolutivo atingido pela cultura dos tempos atuais.

 

[“A religião — diz o professor J.B. Rhine — é, sem dúvida, a área de interesse mais imediato para a parapsicologia. Definida como a investigação das funções não-físicas da natureza e dos princípios que a governam, a parapsicologia teria que reivindicar muitos dos problemas fundamentais da religião, assim como a patologia está necessariamente interessada nos problemas da medicina.” Revista de Parapsicologia, n° 2 - Buenos Aires, 1955]

 

 

 

Se é certo que a parapsicologia não poderá deter-se numa dada interpretação do homem e da existência, isso não impede que a investigação ontológica, baseada no realismo extrassensorial, a que Eugênio Osty chamou de conhecimento supranormal, busque um tipo espiritual do Ser, baseando-se no númeno parapsicológico.

 

 

A antiga psicologia baseava-se num trabalho estéril, acabando por se perder num campo de imaterialidade psicofísica irreal. Para o psicólogo comum, toda a extrassensorialidade humana é uma ilusão. Continuando apoiado nos obsoletos sistemas psicofisiológicos, apavora-se com a possibilidade de um indivíduo metapsíquico. Daí o acesso do espiritual ao parapsicológico não só representar um triunfo da nova psicologia, mas também um novo sentido para o Ser, na futura investigação ontológica.

 

 

 

3) O Existencialismo Perante a Parapsicologia

 
O existencialismo, ou filosofia da existência, encarna, neste período da evolução, o estado espiritual cm que vive o homem, frente ao seu próprio ser e existir. Para o existencialismo, o indivíduo existente só representa um momento do Ser, cuja meta final é a morte e o nada eternos.

 

[O autor se refere, como adiante se verá, ao existencialismo sartreano, dominante na atualidade. (Nota de J.H. Pires) Mesmo porque em seu livro “O ser e a serenidade” Herculano Pires estabelece clara distinção entre o existencialismo sartreano e o existencialismo heideggeriano, este mais aberto à ontologia. (Nota PC)].

 

Este estado de consciência, com efeito, não poderá ser refutado pelos antigos processos teológicos e metafísicos. Somente uma nova realidade espiritual do Ser, originada de uma autêntica experiência parapsicológica, poderá introduzir na filosofia existencial a ideia do Espírito. Não devemos esquecer o que H. H. Price escreveu: “Devemos ter a coragem de estabelecer novamente a questão da estrutura da personalidade humana e das suas relações com o Universo, criando um novo quadro conceitual, que possa ajustar-se aos fatos novos. Na minha opinião, compete aos filósofos esta tarefa.” (Revista de Parapsicologia, n° 1 – Buenos Aires, 1955).

 

 

Não nos esqueçamos de que o Espírito é ainda uma irrealidade para as correntes mais avançadas do pensamento. Entre elas, como sabemos, encontra-se o materialismo histórico e dialético, base ideológica da concepção marxista da sociedade. Lembremo-nos de que o Espírito foi fator de superstições e de promessas de além-túmulo, com as quais se justificaram cruéis injustiças sociais. Além disso, sua concepção jamais correspondeu, na formulação teológica, de forma satisfatória, à desnorteante angústia do homem.

 
Por sua vez, a filosofia referiu-se sempre ao Espírito, mas sem dar provas de sua realidade objetiva. Obrigou-se a aceitá-lo dogmaticamente, por imposição de mentores religiosos, que
nunca levaram em conta o sentir coletivo do mundo, base fundamental da civilização e de todo o progresso social. Esta concepção do Espírito foi a razão ideológica do existencialismo, cuja pujança filosófica nenhuma filosofia e nenhuma teologia conseguirão deter, enquanto não se demonstrar a existência real do Ser espiritual. Acreditamos que o existencialismo só deixará sua posição niilista quando se provar que a mente sobrepuja as circunvoluções cerebrais, e quando essa mente se mostrar como uma consequência da real existência do Espírito, cuja objetivação só poderá obter-se pela investigação fenomênica da parapsicologia.

 

[Aqui vale lembrar apenas que Hegel, em seus livros “A Razão na História” e “Fenomenologia do Espírito” ao tratar do espírito se vale de mais de uma significação, dentre elas se destaca uma de igual significação ao pensamento espírita kardecista.  (Nota do PC)]

 
O laboratório parapsicológico deverá representar, portanto, uma forma de concretização científica da filosofia espírita. Se é certo que dele não poderá sair uma definição dogmática sobre a realidade espiritual do homem, isso não impede que a escola espírita vá confirmando sua ideologia doutrinária, por meio da parapsicologia.

 

 

Seria faltar à verdade deixarmos de reconhecer que devemos o advento da investigação psíquica, da metapsíquica e da parapsicologia ao resultado dos esforços realizados pela escola espírita no campo experimental, quando ela, sozinha, enfrentava as insustentáveis hipóteses sobre demônios, larvas, cascões astrais e fraudes. Daí apresentar-se a filosofia espírita, com sobejas razões, perante a exaurida humanidade, como campeã da vida e do Espírito.

 
Ela fará o homem sentir a realidade do seu Ser espiritual, por meio da ciência e da religião. Ela descerrará os véus do além e iluminará com seus fachos a marcha solene da história. Com seu gênio mediúnico, a filosofia espírita fez realidade e presença no que todas as religiões têm intuído subjetivamente: a alma imortal. Conseguiu estabelecer um dramático diálogo entre o mundo visível e o invisível, que os teólogos consideram sempre como irrealizável. O método científico, aplicado à pesquisa espiritual, vai dando à filosofia espírita a razão que lhe pertence.

 

 

Daí que a parapsicologia, ao demonstrar a realidade psíquica do homem, não poderá desfazer a concepção espírita do Ser, se é que realmente quer refrear o existencialismo ateu e o conceito materialista da vida.

 

O existencialismo não poderá ser ultrapassado só por meio de fatos, mas também mediante sólidas reflexões ontológicas acerca do homem. Não nos esqueçamos de que Jean-Paul Sartre disse: “As situações históricas variam: o homem pode nascer escravo numa sociedade vaga, ou senhor feudal, ou proletário. O que não varia é a necessidade, para ele, de estar ali, no meio dos outros, e de ali, como eles, ser mortal.” Cabe à parapsicologia ensaiar, mediante seu rico fenomenismo extrassensorial, um Humanismo do Espírito, com o fim de indicar ao Ser de onde provém, o que faz no mundo e para onde se dirige.

 
Segundo a filosofia existencialista, a razão metafísica não é suficiente para negar o sentido niilista do homem e do mundo. O ser humano, não obstante a exigência teológica, destina-se à
morte eterna. Demonstrar o contrário seria negar a primazia que o existencialismo confere à existência sobre a essência. Como, porém, poderia realizar-se isto? Só mediante uma materialização da essência, que se poderá obter pela objetivação do Ser espiritual do indivíduo. E esta materialização da essência é tarefa da parapsicologia, que, uma vez cumprida, demonstrará cabalmente que o Espírito é uma realidade e pode objetivar-se.

 

Será realmente assombroso constatar os efeitos espirituais que a parapsicologia produzirá no existencialismo. A existência material será superada pela espiritualidade da essência; ela transformará sua imagem finita, para mostrar-se resultante do Ser infinito. Porque, como o reconhecerá a filosofia do futuro, só o método parapsicológico poderá conceder à metafísica os reais elementos com que construir uma verdadeira teoria do homem.

 

Estas reflexões nos levam a pensar que devemos juntar à Fenomenologia de Husserl uma “segunda fenomenologia”, já que ela abrange somente uma face do ser fenomenológico, o qual necessita de transcender para um existir extratemporal.

 

Ao contrário, uma fenomenologia parapsicológica do Ser não se limita às estruturas físicas, mas as supera, por meio de um ser intencional. A fenomenologia existencial detém-se na parte morta do Ser. Não obstante a intuição essencial que experimenta, não consegue perceber a realidade do fenômeno, para dele se libertar. Daí se conclui que a parapsicologia, à luz da filosofia espírita, é uma espécie de maiêutica socrática, que dá origem a uma nova realidade psicológica.

A objetividade de um verdadeiro fato parapsicológico terá a propriedade de convencer a matemáticos, cientistas, artistas, filósofos e religiosos. Consequentemente a parapsicologia será
a objetivação daquilo que se julgava morto para sempre: o ideal e o espírito, os quais ressurgem graças à influência que os fenômenos psíquicos e metapsíquicos exercem sobre o pensamento humano e a marcha do conhecimento. Ela é capaz de produzir fatos que podem interessar a toda a humanidade, já que esses fatos representam uma superação geral do conhecimento e do habitual. Além disso, ela está organizando métodos novos, para a investigação daquilo que sempre foi considerado como não experimental: a busca do Espírito.

 
Se a realidade espiritual clássica se mostra impotente para se opor à negação de Deus e do Espírito, existe uma teologia experimental, da qual falou o grande biólogo espanhol Jaime Ferrán, no seu prólogo ao Tratado de Metapsíquica, de Charles Richet, verdadeiro libelo contra o existencialismo ateu. Trata-se nada menos do que da metapsíquica objetiva, cujos fenômenos de materialização estão revolucionando o pensamento filosófico. Ela será de grande proveito para a existência humana e animal, agora que o existencialismo indica ao homem, como seu único futuro, a morte e o nada. Embora seja certo que várias escolas espiritualistas se levantaram contra o existencialismo, e com elas — que paradoxo — a própria doutrina marxista, não obstante sua concepção materialista, a verdade é que o niilismo espiritual se difunde de maneira alarmante, ao lado da filosofia do existencialismo.

 

 

Miguel de Unamuno não via, no fenômeno metapsíquico, nenhuma prova a favor da imortalidade. Não obstante, ao referir-se à realidade da vida de além-túmulo, chegou a escrever:

E a esta mesma necessidade, verdadeira necessidade de formarmos uma ideia concreta do que pode ser essa outra vida, responde em grande parte a indestrutível vitalidade de doutrinas como as do espiritismo, da metempsicose, da transmigração das almas através dos astros, e outras análogas, doutrinas que, quantas vezes declaradas vencidas e mortas, renascem em outras formas mais ou menos novas. É grande loucura querer eliminá-las, em vez de buscar-lhes a substância permanente.[Unamuno, Do Sentimento Trágico da Vida.]

 

 

Se a ciência psicológica está se beneficiando com as contribuições da investigação psíquica, da metapsíquica e da parapsicologia, isto se deve ao persistente trabalho do espiritismo científico, que, desde os seus primórdios, conseguiu atrair a atenção dos homens de ciência, interessando por sua vez a filosofia e a religião.

 

 

O conhecimento psicológico do homem encontra-se numa fase a que poderíamos chamar de revolucionária. As teorias do paralelismo psicofisiológico vão sendo abandonadas, ao considerar-se o Ser como um Eu ou uma Mente, conceito este negado pelo materialismo e pelo existencialismo ateu. A escola espírita, no campo do conhecimento, está preparando um novo sentido espiritual, mas agora apoiado num neorrealismo decorrente da demonstração positiva da existência da alma. Assim, o próprio cristianismo, menosprezado pelos niilistas e por certos espiritualistas orientais, se reafirmará sobre bases verdadeiramente espirituais. A filosofia espírita promoveu uma nova interpretação da antropologia, que permitirá à própria teosofia apresentar-se ante o espírito dos tempos atuais com suas grandes intuições místicas e cósmicas.

O caráter positivo da ciência mediúnica e metapsíquica confirmarão finalmente as hipóteses de muitas correntes idealistas.
 

[Muito provavelmente se referindo às correntes idealistas  tenha em mente o Idealismo Alemão: Kant, Hegel e Heidegger são seus mais eminentes nomes.]

A intuição palingenésica da teosofia, por exemplo, encontrará no realismo do fenômeno parapsicológico e metapsíquico a mais completa confirmação, ao lado de muitas teorias da metafísica oriental e ocidental.

 
Unamuno considerava as manifestações místicas e vivenciais da agonia terrena, antes de mais nada, como uma consequência da angústia religiosa. Era ele um tipo de existencialista cristão, semelhante a Sören Kierkegaard. Este achava que toda a sabedoria espiritual provinha da própria angústia do Ser.

 

Não obstante, a metapsíquica objetiva é a única força positiva que poderá contraditar e paralisar os planos filosóficos do existencialismo. Estejamos certos de que só um fenômeno objetivo, como o ectoplásmico, se fosse tomado na devida conta, poderia mudar a mentalidade dos tempos modernos e de todas as épocas. Porque, se a objetividade do fato metafísico chegasse a comover a inteligência contemporânea, o existencialismo perderia todo o seu valor, do ponto de vista lógico e filosófico.

 
Para o pensamento materialista, a filosofia idealista nada representa no mundo do conhecimento. Ela está incluída entre os sistemas que serviram de base aos dogmas, mediante os quais foi possível submeter os povos econômica e socialmente. Entretanto, para a filosofia espírita, o idealismo é uma realidade inegável, dependente do mundo espiritual. Pelo processo chamado ESP (extra sensory perception), isto é, pela percepção extrassensorial, poderíamos captar essa realidade, através do inconsciente. Esse processo chamado ESP (extra sensory perception) nos permitiria apreender outro plano do Espírito, ainda distante, no qual o homem não penetrou, mas que ele pressente, parapsicologicamente, como uma realidade.

 

 

Fonte:

Humberto Mariotti “O Homem e a Sociedade numa Nova Civilização”

PENSE - Pensamento Social Espírita

 

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O valor do texto é inegável. Embora, a meu ver, deposite uma fé muito forte na Parapsicologia como ciência, ciência esta capaz de provar os fatos espíritas. O que não ocorreu e nem deverá ocorrer.

Da minha leitura de Rhine não percebi de sua parte o menor interesse em entrar nos aspectos metafísicos aos quais suas experiências poderiam remeter.

No que está certo. Seu projeto não visava mais que a afirmação da percepção extrassensória. E dentro disso a distinção entre ESP e telepatia. E ponto final.

O espiritismo se firmará pela via filosófica. O vazio vivencial da “Era do Indivíduo” tratá ao espiritismo pessoas mais sensatas e capazes de perquirições mais profundas. No geral a humanidade seguirá tal qual está. E não cabe aos espíritas a busca de adeptos.

Proselitismo é um erro em todas as áreas.

Como diz Kardec o espiritismo se imporá “pela ordem natural das coisas”.

Longe do fatalismo tenho apenas uma visão segura do alcance dos conceitos, principalmente para as camadas culturalmente mais desenvolvidas da sociedade.

Embora seja útil a todos os segmentos sociais, é dentre as pessoas de maior cultura a maior capacidade de penetração e apreensão do espiritismo.

 

Paulo Cesar Fernandes

12  07  2014

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