segunda-feira, 28 de outubro de 2013

20131028 Questões nascidas de Paul Virilio

Questões nascidas de Paul Virilio


Antes de colocar minhas questões, nascidas de um video onde Paul Virilio apresenta suas ideias, convém mostrar algo de seu pensar à guisa de introdução.

Quanto à entrevista percebam que foi feita em 2008, ano exato da explosão da bolha imobiliária dos EUA.


Biografia



Fonte: Wikipédia, a enciclopédia livre.

Paul Virilio (Paris, França, 1932) é um filósofo, urbanista francês, arquiteto, polemista, pesquisador e autor de vários livros sobre as tecnologias da comunicação.

Define a era da informática como algo perigoso, já que nos leva à perda da noção da realidade, quebrando distâncias e territorialidades e ainda proporcionando uma quantidade absurda de informações. Ele é caracterizado como um crítico que vê como negativas as implicações dos meios de comunicação de massa, apesar de não se considerar como tal, Virilio não considera a eliminação da internet e da cibernética, mas sugere que elas sejam utilizadas de forma civilizada. Para ele, estar na contramão
das modas intelectuais é uma obrigação dos pensadores autônomos e engajados nas lutas por um mundo melhor. Ele relaciona a internet com a história e a cultura norte-americana, caracterizada por uma imposição ao mundo, um controle universal como o “big brother” previsto por George Orwell. Paul cita também o empobrecimento gerado pela concentração de dinheiro nas mãos de poucos e a automação que substitui o homem em quase todas as áreas.


Paul Virilio é um democrata, crítico do neoliberalismo, do capitalismo, da globalização e do novo império da técnica em todas as suas formas, do ciberespaço à automação. “Velocidade” pode ser considerada a palavra-chave dos pensamentos de Virilio acerca da Cibercultura, pois, segundo ele, a realidade é definida por um
mundo virtual, onde se pode estar em todos os lugares e ao mesmo tempo em nenhum, ou seja, não se tem mais a noção de tempo e espaço. Ele acredita que nós estamos vivendo a Era da “Dromologia” (dromos= corrida), em que a pressa dita o ritmo das mídias e se nega a reflexão e se intensifica a superficialidade.


Virilio afirma ainda que o teatro e a dança são as duas únicas linhas de resistência à virtualização: “Não há globalização sem virtualização. O teatro e a dança têm necessidade de apresentar o corpo. Então são as artes do corpo por excelência. É preciso preservá-las, se as deixarmos desaparecer na virtualização, se não
preservarmos os corpos de atores e dançarinos, provaremos que as novas tecnologias são exterminadoras dos corpos não apenas através do desemprego, da miséria, mas também da referência à corporalidade, isto é, à própria teatralidade”.[carece de fontes]
No livro Os Motores da História, Paul Virilio afirma que as inovações tecnológicas transformam, modificam, alteram o espaço geográfico em todas as escalas (local, nacional e global). Ao escrever sobre os motores da história, nos mostra como as inovações técnicas transformam as relações entre os indivíduos com a natureza em todas as escalas.


Os motores a vapor, a explosão, o elétrico, o foguete e o da informática, contribuíram para uma “tecnicização do território”, tornando assim o espaço geográfico cada vez mais mecanizado com profundas alterações no modo de produzir, nas formas de circulação e de consumo do espaço. Podemos frisar que Paul Virilio diz que “O Homem sempre seguiu a lei do menor esforço”, sendo nítida esta tese de acordo com a evolução dos tempos, tal como facilitação da vida humana através da adaptação dos meios comunicativos.


O primeiro motor

O motor a vapor, na ocasião de uma revolução da informação e da criação da primeira máquina, ou seja, da máquina que serviu à revolução industrial. Foi o motor a vapor que permitiu o trem e, portanto, a visão do mundo através do trem, a visão em desfile, que já é a visão do cinema. Cada motor modifica o quadro de produção de nossa história e também modifica a percepção e a informação.


O segundo motor

O motor de explosão, propiciou o desenvolvimento do automóvel e do avião. Voando, o homem obteve uma informação e uma visão inéditas do mundo: a visão aérea. O motor de explosão possibilitou uma infinidade de máquinas, as máquinas-veículo e também toda uma série de máquinas de produção industrial.


O terceiro motor

O elétrico, deu origem à turbina e favoreceu a eletrificação, permitindo, por exemplo, uma visão da cidade à noite. Evidentemente ele favoreceu também o cinema. O cinema é uma arte do motor. Certamente as primeiras máquinas e câmeras foram manuais, mas sabemos que elas foram eletrificadas rapidamente. O desenvolvimento do cinema, que modificou a relação do homem com o mundo, está diretamente relacionado com a invenção do motor elétrico.


O quarto motor

É o motor-foguete que permitiu ao homem escapar da atração terrestre. Através dele temos os satélites que servem à transmissão do sistema de segurança. Satelizando os homens, ele permitiu a visão da Terra a partir de uma outra terra: a Lua. Assim, cada motor modificou a informação sobre o mundo e nossa relação com ele. Eu creio que isto nunca foi dito.


Nós esquecemos que a arte é sempre uma arte do motor. De uma certa maneira, as artes primitivas eram ligadas ao metabolismo, ou seja, ao pintor, ao escultor etc., mas desde que inventamos a máquina nós inventamos um meio diferente de perceber e de conceber o mundo. O último motor é o motor informático, é o motor à inferência lógica, aquele do software, que vai favorecer a digitalização da imagem e do som, assim como a realidade virtual.


Ele vai modificar totalmente a relação com o real, na medida em que permite duplicar a realidade através de uma outra realidade, que é uma realidade imediata, funcionando em tempo real, live.



Livros editados no Brasil



Guerra e Cinema. Boitempo, 2005.

Estratégia da decepção. Estação Liberdade, 2000.

A bomba informática. Estação Liberdade, 1999.

A arte do motor. Estação Liberdade, 1996.

Velocidade e politica. Estação Liberdade, 1996.

A Máquina de Visão. José Olympio, 1994.

O Espaço Crítico. Editora 34, 1993.



***

Entrevista de Paul Virilio ao Jornal "Le Monde"


“O crash atual representa o acidente integral por natureza”

Há trinta anos o filósofo Paul Virilio analisa as catástrofes como a conseqüência inelutável do progresso técnico. Ele vê na crise financeira o exemplo mais acabado de sua tese, na qual as vítimas não são mais os mortos, mas os milhares de desabrigados que perdem suas casas. Em entrevista ao jornal francês "Le Monde", Virilio diz que "nossas proezas técnicas são grandes promessas catastróficas".


(Entrevista do urbanista e filósofo francês Paul Virilio, concedida a Gérard Courtois e Michel Guerrin, e publicada no Le Monde de 18 de outubro de 2008)


Em 2002, sob o título “O que acontece”, você apresentou à Fundação Cartier uma exposição sobre o acidente na história contemporânea: Chernobyl, 11 de setembro, tsunami...Uma fórmula de Hannah Arendt guiava sua demonstração: “O progresso e a catástrofe são as duas faces de uma mesma moeda”. Com o crash das bolsas, onde estamos?

Paul Virilio: De fato, em 1979, no momento do acidente da central nuclear de Three Mile Island, nos EUA, eu evoquei um “acidente original” - desses que nós mesmos fabricamos. Eu dizia que nossas proezas técnicas são grandes promessas catastróficas. Antes, os acidentes eram locais. Com Chernobyl, passamos aos acidentes globais, às conseqüências inscritas na duração. O crash atual representa o acidente integral por excelência. Seus efeitos se difundem ao longe, e ele integra a representação dos
outros acidentes.

Faz trinta anos que se produz o impasse sobre o fenômeno de aceleração da História e que essa aceleração é a fonte de multiplicação dos grandes acidentes. “A acumulação põe fim à impressão de acaso”, dizia Freud a propósito da morte. Sua palavra-chave aqui é acaso. Esses acidentes não são casuais. Nos satisfazemos neste momento em estudar o crash das bolsas sob o ângulo econômico ou político, com suas conseqüências sociais. Mas não se pode compreender o que se passa se não se põe sob investigação uma economia política da velocidade, gerada pelo progresso das técnicas, e se não a relaciona ao caráter acidental da História.


Vamos dar só um exemplo: dizemos que tempo é dinheiro. Eu acrescento que a velocidade – a Bolsa o prova -, é o poder. Nós passamos de uma aceleração da História a uma aceleração do real. É isso o progresso. O progresso é um sacrifício consentido.
Não estudamos os acidentes suficientemente?

Paul Virilio: A historiografia dominante se limita a analisar os fatos de longa duração. Eu defendo, ao contrário, uma história acidental, feita unicamente de rupturas. O historiador François Hartog fala do “presentismo” dominante. É preciso ir além. Nós vivemos no “instantaneísmo”.

Para compreender os acidentes, é preciso estudá-los, mas também os expor. O acidente é uma invenção, um trabalho criativo. Quem, melhor que os artistas, poder fazer sentir a dimensão trágica do progresso? Daí a exposição “O que acontece” - nela eu abordava o crash da bolsa -, que prefigurava um museu ou um observatório dos
grandes acidentes a que chamo de meus votos. Não para causar medo, mas para enfrentar.


Como definir, para além de seu aspecto de surpresa, o acidente das bolsas?

Paul Virilio: Como para todo acontecimento contemporâneo, é preciso levar em conta uma série de sincronizações em nível mundial. Sincronizações de hábitos, de costumes, de maneiras de reagir, mas também das emoções. Passamos de um comunismo de classe a uma mundialização instantânea e simultânea dos afetos e dos medos – e não mais das opiniões. Foi o caso do World Trade Center ou com o tsunami.

Com este crash da bolsa é a mesma coisa. Depois de uma curta fase técnica – quebra de bancos, queda de preços -, passamos a um período de “histericização” exagerada das reações. Fala-se de “loucura dos mercados”, de reações “irracionais”, quase de fascinação pelo fim do mundo. Os terroristas compreenderam muito bem esse fenômeno e jogam com ele.


Você crê como certo que o capitalismo se aproxima do seu fim?

Paul Virilio: Penso antes que é o fim que se aproxima do capitalismo. Eu sou urbanista. O crash mostra que a terra é pequena demais para o progresso, para a velocidade da História. Daí a repetição dos acidentes. Nós vivemos com a convicção de que temos um passado e um futuro. Ora, o passado não passa; ele se tornou monstruoso, ao ponto em que não o tomamos mais como referência. Quanto ao futuro, ele é limitado pela questão ecológica, o fim programado dos recursos naturais, com o petróleo.

Resta, portanto, o presente a habitar. Mas o escritor Octavio Paz dizia: “O instante é inabitável, como o futuro”. Nós estamos vivendo isso, inclusive os banqueiros.

É aqui e agora que isso está em jogo. Um novo aspecto se criou. Não é a finitude que é triste, é a realidade. É preciso aceitá-la. O crash nos ensina que é preciso vivê-lo na sua grandeza própria, num mundo acabado. Nós temos uma obrigação de inteligência de fazer isso.


A finança não inventou um mundo virtual?

Paul Virilio: A velocidade fazia com que se ganhasse dinheiro, a finança quis impor o valor-tempo ao valor-espaço. Mas o virtual também faz parte da realidade. E além do mais, o soi-disant mundo virtual, no qual se pode englobar paraísos fiscais, é o do exotismo, que eu assimilo ao do colonialismo; é o mito de um outro planeta habitável.


À diferença dos outros acidentes, o crash da bolsa permanece hermético à maioria do público. Isso é grave?

Paul Virilio: Não compreendemos, mas intuímos e isso é suficiente. É preciso intuir o que acontece. Evidentemente, a incompreensão reforça o medo. Mas, ao mesmo tempo, não temos mais tempo de ter medo. O mais inquietante é a aparição de uma dissuasão civil, individual, íntima, que ganha todos os domínios da vida. Somos
dissuadidos de fazer tal ou tal coisa como indivíduos. Desde o 11 de Setembro fomos tomados por um medo civil, em função da industrialização do acidente. Para verificar a solidez dos automóveis, efetuamos os testes de colisão. O crash da bolsa é um teste de colisão de natureza grandiosa. Até o divórcio se industrializa. Poderia se introduzir uma cotação nos divórcios, como para medir se o casal e a família se tornaram ilusões.


Pode-se falar de moral do crash, no sentido em que ele também pune aqueles que ganham fortunas?

Paul Virilio: Eu não sou um justiceiro. Compreendo os críticos que dizem que alguns obtiveram lucros indecentes. Eu não nego os estragos da acumulação de riquezas.

Mas criticar essa aceleração dos lucros e da História, essa “avareza galopante”, como dizia Eugène Sue, permanecer no quadro materialista do lucro é uma análise redutora, insuficiente.

O que está em jogo é mais sofisticado e grave. Nós passamos por algo de uma outra natureza. Essa economia da riqueza se tornou uma economia da velocidade. É de resto o problema da esquerda. Eles aplicam os velhos esquemas, proclamam a morte do capitalismo, esperando mais justiça social. Esse diagnóstico é um pouco apressado. Temos realmente um grande bebê no colo...Se o Estado não assume a medida desse futurismo do instante, poderíamos ao contrário ver chegar um capitalismo sem limites.


Você disse que “A Airbus, ao inventar um avião de 800 lugares, criou 800 mortos potenciais”. Mas o crash das bolsas não causou mortes...

Paul Virilio: Não é a peste, não há milhões de vítimas, não é tampouco o 11 de Setembro. E não é a mortalidade que conta agora, afora alguns suicídios. As vítimas são outras. De onde parte a crise atual? Dos subprimes, das casas à venda a crédito em condições impossíveis. Do solo. As vítimas são algumas centenas de milhares de pessoas que perderam suas casas. A noção de sedentariedade já está posta em causa com os imigrantes, deportados, refugiados, o deslocamento das empresas, etc.

O fenômeno vai se acentuar. Até 2040, um milhão de pessoas serão forçadas a se mudarem do lugar em que vivem. Eis aí as vítimas. Nós estamos na noção do stop / eject. Paramos e ejetamos.


Você acredita no caos?

Paul Virilio: Depois do sistema financeiro haver se destabilizado, o crash ameaça desestabilizar o Estado, a última garantia de uma vida coletiva. Neste momento ele tenta tranquilizar. Mas se a Bolsa continua a cair, é o Estado que irá à falência, e porá as nações no caos. Não se trata de catastrofismo de minha parte. Eu não acredito no pior, não acredito no caos; é absurdo, é arrogância intelectual, mas não se deve se impedir de pensar. Diante do medo absoluto, eu oponho a esperança absoluta. Churchill dizia que o otimista é alguém que vê uma oportunidade em cada calamidade.



* Paul Virilio é urbanista, filósofo, ensaísta, ex-diretor da Escola de Arquitetura de Paris, autor de A Arte do Motor, Velocidade e Política, A Bomba Informática e A Estratégia da Decepção.

Fonte em 28/10/2013:

http://www.cartamaior.com.br/?/Editoria/Economia/'O-crash-atual-representa-o-acidente-integral-por-natureza'%0d%0a/7/14361


***

Questões persistentes em minha mente:





1. Temos necessidade de tal volume de informações? Com toda a instantaneidade das notícias?


2. Estamos verdadeiramente informados, ou somos vítimas de uma ilusão informacional? Ilusão no que concerne ao que ocorre no mundo e não tratado pelos MCM (Meios de Comunicação de Massas), não tratado por incompetência e por falta de interessem ou por achar desinteressante.


3. Quem elege o que me é interessante? Eu ou os donos dos MCM?


4. Até quando seremos reféns do filtro dos donos dos MCM e das Agências Internacionais de Notícias?


E nesse panorama nos acreditamos informados. E acreditamos ser uma individualidade potente por esse motivo. Somos crentes nas informações em nosso poder, na sua diversidade, bem como na sua diversidade.


Vivemos o reino da ilusão.


Essa ilusão de potência nos traz felicidade. Nos traz outra vez o Paraíso de Adão e Eva, momento anterior à tomada da consciência.
Fizemos uma grande trajetória para atingir o domínio da técnica, da tecnologia; e chegamos assim à Aldeia Global, onde a informação e os recursos financeiros transitam em segundos da Ásia à Europa; e desta às Américas; fazendo ao mesmo tempo o sentido inverso.


Tudo é veloz.


Esta é a era da velocidade e da transitoreidade em tudo. Era de transição, onde o passado e seus valores se desfizeram; mas o futuro com seus novos padrões ainda não se estabeleceu.


Sabemos da instabilidade trazida por todo período de transição.


Situação em que as pessoas buscam qualquer coisa que lhes seja capaz de dar segurança.


No capitalismo a segurança é o capital. Daí o crescimento das multinacionais da fé; ou de filosofias religiosas em geral conservadoras. Todas elas.


Aos oponentes ao capitalismo surgem algumas alternativas:


a) as velhas e carcomidas ideologias da década de 60, com seus líderes, e seus diversos gurus;

b) o niilismo;

c) as múltiplas propostas de espiritualidade;

d) o anarquismo clássico;

e) os movimentos da violência pela violência: punks; black blocks; etc.


Mas uma outra mirada é possível para a contemporaneidade, centrada esta na individualidade; no Ser; no espírito; ou seja lá a nomenclatura escolhida para cada unidade pensante presente em nosso planeta.


Essa Unidade Pensante é o foco da nossa era.


Muito mais forte que nas décadas de 60 e 70, quando o Professor de Filosofia da USP José Herculano Pires, em seus escritos dizia que viviamos na Era do Espírito.


Nos encontramos em um momento histórico onde a Liberdade supera todas as fases anteriores. Nos países de mentalidade aberta o homem pode ser ateu ou religioso; judeu ou muçulmano sem ter por isso sua integridade física violada.


Bom frisar que falo de países onde a sociedade progrediu para um Estado Laico; uma Educação Laica. Um lugar onde o Estado possa ser garantidor da liberdade de consciência e expressão.


Vejo a América Latina caminhando nesse rumo. Inclusive com o crescente respeito às práticas milenares dos Povos Originários em muitos dos nossos estados. Tomo por exemplo as Eleições Parlamentares Argentinas de 27 de outubro de 2013, onde o pleito ocorreu se valendo de dois idiomas: o espanhol, e a língua do povo majoritário na Província. Assim o Quechua, o Guarani e o Mapuche foram usados sem dificuldades. Possibilitando a expressão da individualidade desses Povos Originários
secularmente desprezados. Discriminados.


Pensar o nosso tempo, a Era do Espírito, é pensar e acolher a multiplicidade de características culturais, intelectuais e ideológicas, tendo sempre em mente a igualdade de condições  em que todos fomos criados e ampliar mecanismos de manifestação de cada individualidade, no tempo necessário a essa manifestação.


Sem apressar nada, na naturalidade inerente a cada espaço geográfico e à vida de cada um na sua especificidade.


O respeito e o afeto ao semelhante, deve ser a marca predominante na Era do Espírito.

Paulo Cesar Fernandes

28 10 2013

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