sexta-feira, 10 de maio de 2013

“20130510 Um destino, uma rota

7.Mas a cada um de nós foi dada a graça conforme a medida do dom de Cristo.
8.Por isso diz: Quando ele subiu ao alto, levou cativo o cativeiro, Deu dons aos homens.

Paulo. (EFÉSIOS, 4:7 e 4:8.)



Eu nego a palavra católica Cristo. Não houve Cristo nenhum.


Um homem passou pela Terra, deixando em cada local, marcas de sua passagem.


Pegadas traduzidas em parábolas, em concitações ao correto, à espiritualidade. Um homem parido como tu e como eu, fruto de uma relação sexual entre um homem e uma mulher. Todo o resto é mito trazido pelas diversas religiões. O pensamento religioso adora falar em Cristo. Em ve-lo crucificado.


Jesus na Cruz, traz o sofrimento para a vida. Como se a vida fosse sofrimento. Não é uma visão libertadora. Muito pelo contrário, nasceu para fazer o homem sofrer com resignação, e mais facilmente ser dominado, pela Igreja, ou por pessoas de má índole.


Pois o Jesus da Cruz foi inventado para justificar a "Santa Inquisição", e todos os homens e mulheres vitimados por Torquemada e seus companheiros de desequilíbrio.


Acabou Jesus Cristo!


Temos apenas Jesús de Nazaré. Espírito elevado e benevolente. Mas não troncho, frouxo como algumas pessoas o tentam pintar. Jesús era um homem viril. Um homem com ideias e com firmeza
de atitudes. Como devem ser todos os sinceros, na busca de seguir suas pegadas. Nunca esquecer que através de sua ascendência moral expulsou os Mercadores do Templo.


Me pergunto eu, se não andam por aí mercadejando, nos diversos templos pelo mundo afora. Deixando de lado a essência da
sua mensagem.


Não! Não é um caminho fácil. Ser benevolente, justo e firme nas atitudes.


Teremos pela frente incompreensões, acusações e inimizades. Soberba e falsidade.


Quanto maior for a força dos nossos opositores, maior deverá ser nossa certeza de estar no caminho correto.


Disse Lenin: "Se conhece a força de uma revolução, pela dimensão das forças contrarrevolucionárias."


Estaremos em revolução interior, a se espraiar no exterior, mas é essencialmente uma revolução interior.


Serão muito provavelmente meses e anos de  isolamento e solidão.


Mas nada terá importância, nada terá importância se estivermos imbuídos dos mais nobres ideais. Se nosso coração tiver a capacidade de compreender e perdoar.


Serve e passa! disse alguém em algum lugar. É muito isso.


Toda oportunidade de fazer o bem, de ajudar alguém, de servir no sentido mais amplo do termo, tomemo-la como valiosa. E de pronto passemos à ação.


Sabe por que?


Porque a vida é exatamente isso: amor, benevolência e serviço.


Todo o resto é ilusão sem rota. Estrada sem destino.


Findando todas essas coisas no pó do túmulo. Queiramos ou não.



Paulo Cesar Fernandes

10  05  2013

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