Somos todos passageiros.
E vamos descer numa das próximas estações.
Ilusões, dessa forma, não cabem mais.
Sonhos sim, sonhos nunca envelhecem.
Os ideais da Revolução Francesa ainda não vieram à tona.
Seguem no subterrâneo das vidas humanas.
Na marginalidade das aparências.
No nãoSer de muitos.
Agressores dos realmente vivos.
E viver é amar.
É ser solidário.
É ver em si os defeitos e lutar para superá-los.
Claro que superamos.
Questão de tempo.
E o trem segue parando nas estações.
E desembarcando muitos a cada ano.
E nós vamos nele até quando?
Pelo tempo que ocorpo resister.
Pelo tempo que o espírito não desistir.
Seja útil nossa viagem.
Muito a descortinar das janelas do coletivo.
Mas fechamos os olhos.
Um mundo lá fora e nós NADA.
Tá na hora da gente acordar.
E perceber a fragilidade de tudo.
Usando bem cada minuto, cada conversa.
Somos Pensamento
Somos Vida
Somos Energia
Somos imortais.
Paulo Cesar Fernandes.
04/05/2016.
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