segunda-feira, 29 de junho de 2015

20150628 O Bem

O Bem


O Bem é.

Assim sendo, não é patrimônio de ateus ou religiosos; não se situa em algum ponto geográfico do nosso planeta. Simplesmente é!


Sua única morada possível é o coração do homem, seu único fundamento é o Amor Maior; significando isto o amor por toda a humanidade, e capaz de se ampliar a toda a criação; inclusive fora do âmbito do nosso planeta. Há uma irmandade universal, e tomando a certeza de vários universos, mais amplo se torna o espectro.


E se a vida fora da Terra se revela uma realidade?


Vamos a encarar da maneira como faz nossa pobre produção ficcional? Tendo nos seres de outros planetas e galáxias a expressão da maldade?


Em geral projetamos nos outros os nossos defeitos. Assim preconiza a psicologia.


Os autores de roteiros cinematográficos, ao tratar do tema, projetam nos outros seres o seu interior, e tudo aquilo que os circunda.


Mas... E se o Bem for o elemento predominante nos outros planetas e galáxias?

Como ficará toda nossa ficção?


Eu aposto no Bem.

Não por outro motivo além da lógica. É de se imaginar, a evolução do aspecto científico correndo ao lado e em paralelo com o aspecto ético. Dessa forma, apenas atinge patamar científico avançado, uma civilização cujo senso ético se tenha desenvolvido. E a solidariedade lhes seja um elemento natural.


Assim, nada temos a temer do contato com seres de fora da Terra. Terão chegado a um patamar de afetividade e solidariedade capaz de nos trazer mais amplas possibilidades de evolução.

Estarão em contato conosco; sim, mas buscando ajudar a por fim na brutalidade ainda em nosso planeta presente. Afinal...

O Bem já lhes habita.


Paulo Cesar Fernandes

28/06/2015


P.S.: Este texto é uma resposta ao livro de Jung: "Um mito moderno sobre coisas vistas no céu". Embora tenha uma perspectiva diferente da terapêutica adotada por Jung. Não lida com sonhos, não ataca Freud, nada disso. O foco é o Bem e o estágio evolutivo dos planetas e galáxias espaço afora. 

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