sexta-feira, 14 de março de 2014

20140314 Buda e o mundo

Buda e o mundo


Os poetas tem olhares de ver o futuro; ou, muitas vezes, de trazer o futuro hacia nosotros malgrado nossa vontade.


Quando não ciscarmos mais na busca das coisas medíocres, que nos devoram também seremos capazes de coisas por nós nunca pensadas. Friedrich Myers antecipa algumas dessas coisas em seu livro "A personalidade Humana".


Disse a uma amiga inteligente e sensível um dia:
"Somos muito mais que um monte de carne; que sistemas orgânicos; ou uma mente composta tão somente de sinapses e neurônios."



Eu sou um Ser. Em toda completude dessa palavra, inclusive o sentido libertário capaz ser encontrado por cada um de nós. Basta deixar de lado a mediocridade imposta de fora. Ser por sí e para sí. Egoísmo o caramba. Inteligência.



Buda nada mais fez que atravessar o rio do humano para, através do experimento de todas as sensações, todos os enganos, todas as possibilidades seriamente buscadas encontrar, depois de algum tempo, a sabedoria. Voltando então para a casa paterna onde a espiritualidade sempre estivera.


Ninguém criticou/julgou Buda quando ganhou o mundo e a materialidade de todas as sensações.


É dado ao homem conhecer todas as sensações e todos os engodos propostos pelo mundo.


Só através da vivência chegamos a ultrapassar os limites da experiência.


Está na hora de acabarmos com as dualidades: Bem-Mal; Certo-Errado; etc.


Isso é coisa das religiões que buscam dominar a alma dos homens para melhor subjugá-los. E deles tirar proveito. Pense bem...


Tudo está certo.

E tudo pode ser um presente da Vida em nossos caminhos.


 "Caminhante. Não há caminho.
O caminho fazemos ao caminhar."
                                 Antonio Machado - Poeta Espanhol.



Precisamos superar essa etapa para poder compreender e acolher nossos semelhantes.


Difícil? Porém possível. Tarefa de todos nós.

No texto a seguir o poeta reflete seus juizos de valores. Não precisamos concordar com ele.





08 Mundo en llamas 05:35
Pedro Aznar (Espanha


Cuando se te parta el alma y veas sólo oscuridad
Cuando ya no tengas ganas ni más fuerzas para andar
Cuando todo sea una farsa que no te importe descifrar
Naufragando ante una playa
ya sin faro, sin hogar, sin lugar donde llegar



Caminando entre mil caras entre palabras sin decir
La misma duda en la garganta cómo llegaron hasta aquí
Todos cargan una sombra quisieran no estuviera ahí
El dolor que a todos nombra
peor que la soledad es perder la humanidad



Cómo vivir en un mundo en llamas
sin convertir en hielo el corazón
Cómo escribir una nueva trama
Sintiendo que al latir tu vida vive en mí



Cuando no encontremos nada ni nadie más que conquistar
y nuestra hambre aún no saciada no tenga ya qué devastar
Para atarnos al pasado sólo hace falta recordar
Pero el futuro es más pesado
y hoy es tiempo de pensar qué mañana va a llegar



Cómo vivir en un mundo en llamas
sin convertir en hielo el corazón
Cómo escribir algo más que drama
Sintiendo que al latir mi vida vive en ti




Paulo Cesar Fernandes

14 03 2014

Nenhum comentário: