quarta-feira, 31 de julho de 2013

20130324 Em tempos papais

Há um cálice que não é o "Calix Bento", mas um cálice de sangue posto. De ditaduras e desaparecidos. Um continente ultrajado em sua soberania.


Um cálice, na verdade um cale-se. Capaz de manter Jesus na Cruz, justamente para fazer esquecer o Torquemada da Inquisição Católica. Brutal e sanguinária.


Ateus todos.


Puseram de lado o terno nazareno e sua mensagem. Optaram pelas benesses temporais. A união ao poder dos monarcas. Alienando sempre o povo, inclusive das lutas internas do Vaticano, que nunca optou pela simplicidade.


É preciso tirar Jesus da Cruz. Colocá-lo junto ao povo, ao seu povo.


Ao povo de Deus como ensinam nomes como Pedro Casaldáliga; Leonardo Boff e Ernesto Cardenal de minha querida Nicarágua.


Jesus, real de verdade, tá é na rua.


Tá no meu lado na condução.


Ei! Jesus da Cruz! Desce daí, e vem junto a nós, o povo acolhido pela Teologia da Libertação.


Não há Igreja se não estiver nas ruas, nos bairros, nos recantos de todos os homens. Na única comunhão verdadeiramente possível: a "Comunhão Popular".


Todo o resto é fuzarca financeira. Idolatria do Bezerro de Ouro tão condenado por clérigos conscientes. Uma busca burguesa, em distanciar o Ser da mensagem cristalina do bom e justo nazareno.


Viver sua mensagem. Longe de cultos, instituições, etc. Tudo quanto possa permitir a falsidade.


Este é o único caminho, a única verdade, e a única Vida possível de nos trazer a paz de consciência.


Paulo Cesar Fernandes

24 03 2013


NOTA:

Este texto visa os adeptos da Igreja Católica. Mas cabe como uma luva em todas as casas espíritas que eu conheci. Assim, desfrutem-no, e reflitam sobre ele, se forem pessoas capazes de refletir serenamente. Como fez Jesus, quando subiu ao monte, e em diversos momentos de sua passagem pela Terra.

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