Há um cálice que não é o "Calix Bento", mas um cálice de sangue posto. De ditaduras e desaparecidos. Um continente ultrajado em sua soberania.
Um cálice, na verdade um cale-se. Capaz de manter Jesus na Cruz, justamente para fazer esquecer o Torquemada da Inquisição Católica. Brutal e sanguinária.
Ateus todos.
Puseram de lado o terno nazareno e sua mensagem. Optaram pelas benesses temporais. A união ao poder dos monarcas. Alienando sempre o povo, inclusive das lutas internas do Vaticano, que nunca optou pela simplicidade.
É preciso tirar Jesus da Cruz. Colocá-lo junto ao povo, ao seu povo.
Ao povo de Deus como ensinam nomes como Pedro Casaldáliga; Leonardo Boff e Ernesto Cardenal de minha querida Nicarágua.
Jesus, real de verdade, tá é na rua.
Tá no meu lado na condução.
Ei! Jesus da Cruz! Desce daí, e vem junto a nós, o povo acolhido pela Teologia da Libertação.
Não há Igreja se não estiver nas ruas, nos bairros, nos recantos de todos os homens. Na única comunhão verdadeiramente possível: a "Comunhão Popular".
Todo o resto é fuzarca financeira. Idolatria do Bezerro de Ouro tão condenado por clérigos conscientes. Uma busca burguesa, em distanciar o Ser da mensagem cristalina do bom e justo nazareno.
Viver sua mensagem. Longe de cultos, instituições, etc. Tudo quanto possa permitir a falsidade.
Este é o único caminho, a única verdade, e a única Vida possível de nos trazer a paz de consciência.
Paulo Cesar Fernandes
24 03 2013
NOTA:
Este texto visa os adeptos da Igreja Católica. Mas cabe como uma luva em todas as casas espíritas que eu conheci. Assim, desfrutem-no, e reflitam sobre ele, se forem pessoas capazes de refletir serenamente. Como fez Jesus, quando subiu ao monte, e em diversos momentos de sua passagem pela Terra.
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