domingo, 7 de outubro de 2012

Reflexão 07 10 2012 O conhecimento e seu uso

Emmanuel - Vinha de Luz - Saber como convém

"E se alguém cuida saber alguma coisa, ainda não sabe como convém saber."
Carta de Paulo aos Coríntios. 8:2


A civilização sempre cuida saber excessivamente, mas, em tempo algum, soube como convém saber.
É por isto que, ainda agora, o avião bombardeia, o rádio transmite a mentira e a morte, e o combustível alimenta maquinaria de agressão.
Assim também, na esfera individual, o homem apenas cogita saber, esquecendo que é indispensável saber como convém.
Os que conhecem espiritualmente as situações ajudam sem ofender, melhoram sem ferir, esclarecem sem perturbar.
Sabem como convém saber e aprenderam a ser úteis.
Usam o silêncio e a palavra, localizam o bem e o mal, identificam a sombra e a luz e distribuem com todos os dons do Cristo. Informam-se quanto à
Fonte da Eterna Sabedoria e ligam-se a ela como lâmpadas perfeitas ao centro da força.
Fracassos e triunfos, no plano das formas temporárias, não lhes modificam as energias.
Esses sabem porque sabem e utilizam os próprios conhecimentos como convém saber.


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Uma parcela da população se esmera na busca do conhecimento. Ampliar de forma consistente seu saber é uma das possibilidades oferecidas pela benevolência da Vida.

Não a desperdicemos.

Mas valiosas são as observações de Emmanuel no tocante ao uso desses conhecimentos.

Conhecer para si ou partilhar tal conhecimento?
Escolhi a partilha. quando outras portas me foram fechadas.



Pleno de felicidade me valho de:
Portal Fernandes (www.portalfernandes.blogspot.com) e
Pour Kardec (www.pourkardec.blogspot.com).


São os locais dessa partilha das descobertas intelectuais.

Espaço usado também para opinar sobre as mais diversas questões da existência em nosso planeta.

O socialismo, a pequenez do homem. Suas imensas ilusões com relação aos poderes temporais da existência, entre tantos outros temas como a arte, dela destacando sempre a música, e música engajada politicamente de preferência.

Não sou neutro. Sou um socialista militante, algo quase extinto no Brasil dos oportunismos e veleidades temporais.


Este meu espaço é um espaço restrito?

Sem grande eficácia pois recebe pouca ou nenhuma visitação?
Nada posso fazer. Cabe-me difundir meu aprendizado? Cumpro!


Mais importante é saber o meu uso do meu conhecimento.

É apenas diletantismo individual ou me torna algo melhor para com meus semelhantes?

Tenho lutado no último ano para cair na segunda alternativa.

Um trato mais carinhoso com as pessoas.
Agora não só com meus familiares, mas com todos:
 
as meninas da padaria;

o rapaz da casa de massas;

meu dentista e sua assistente (duas grandes almas);

os donos e funcionarios das minhas habituais cafeterias;

e em todos os locais onde possa estar carregando, além dos habituais livros e cadernos de anotações, uma grande dose de bom humor.

Busco o humor sadio, incapaz de ferir alguma pessoa.

Como "convém à sã doutrina" diria Paulo de Tarso o apóstolo dos gentios.

Agir na busca do que é correto, e sempre sendo fiel aos meus mais profundos sentimentos.

Pois, as pessoas não merecedoras de meu respeito, não serão agredidas; mas, por outro lado, não me verão os dentes com facilidade. Dos não sinceros, desonestos, oportunistas e ladrões, peço à Vida me de o beneplácito da distância e a alegria de nunca os encontrar.
Me trazem um asco visceral tais pessoas.

E não sei fingir. Os mentirosos e fingidos são insuportáveis.

A Vida me tem atendido neste mister. E tenho fugido dos locais onde tais criaturas possam estar.

Este aqui é meu palanque.

Desta minha franciscana capela faço minhas perorações e digo das minhas idéias e descobertas.

Não tem importância se existe algum cerceamento lá fora.

Se podam a possibilidade de propagar minhas idéias.

João Cabral do Melo neto, em seu livro Sagarana, tem um conto nominado "A Hora e a vez de Augusto Matraga", na qual o personagem principal Augusto Matraga, vivia a dizer, se refrindo à morte: "Todo mundo tem a sua hora e a sua vez."

Reelaboro isto com relação à expansão de minhas idéias, hoje interditas. Proibidas. Desprezadas.

Mas, minhas idéias, por sua justeza e correção...
Chegará o dia em que hão de ter: a sua hora e a sua vez.


Paulo Cesar Fernandes

07/10/2012

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