terça-feira, 4 de setembro de 2012

Reflexão 04 09 2012 - Bem aventuranças

Disse um pensador um dia que se nada mais houvesse e nos restassem apenas as Bem Aventuranças do Sermão da Montanha. Teria o homem ali todo um Código de Conduta capaz de levá-lo a uma vida feliz e condizente com a Lei Natural. Além de ser um poema.
Eis o trecho em questão:

SERMÃO DA MONTANHA

recontado por Lourenço Diaféria(*)

Como houvesse uma multidão que o queria ouvir, Jesus subiu a uma colina
nas cercanias de Cafarnaum e pôs-se a ensinar aqueles que o seguiam, dizendo :

Bem-aventurados os humildes e despojados,
porque deles é a riqueza de Deus.

Bem aventurados os que recusam a violência,
porque eles herdarão o mundo.

Bem-aventurados os que não desesperam na aflição,
porque eles serão consolados.

Bem-aventurados os que lutam pela justiça como se luta pela comida e pela água,
porque sua fome e sede serão saciadas..

Bem-aventurados os que se esforçam para perdoar sempre,
porque nenhuma culpa lhes ficará sobre os ombros.

Bem-aventurados os que não corrompem seu coração,
porque verão a pureza de Deus.

Bem-aventurados os que buscam e promovem a paz,
porque serão como filhos de Deus.

Bem-aventurados os que são perseguidos por fazer o bem,
porque serão glorificados diante de Deus.

Bem-aventurados sede quando sofrerdes injúrias, mentiras,
difamações e ataques por praticardes o que vos ensinei alegrai-vos,
não desanimeis, porque sereis reconhecidos na eternidade.
Da mesma forma os profetas que viveram antes de vós,
foram desacreditados e perseguidos.

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Evidentemente que eu concordo com tudo isso e busco viver de acordo com o que apregoo.
Seria um fariseu se assim não o fizesse. Mas não posso acusar ninguém pois todos temos telhado de vidro.
A perfeição não é deste nosso mundo.
Nosso esforço no aperfeiçoamento nos define como espiritas, mas muitas serão as etapas a vencer.
Caminhemos pois!

Paulo Cesar Fernandes

04/09/2012


(*) Lourenço Diaferia


Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.

 
 
Lourenço Carlos Diaféria (São Paulo, 28 de agosto de 1933São Paulo, 16 de setembro de 2008) foi um contista, cronista e jornalista brasileiro.

Biografia e carreira

Nasceu em 28 de agosto de 1933 em um bairro de São Paulo e morreu no começo do ano de 2008 aos 75 anos.

Sua carreira jornalística começou em 1956 na Folha da Manhã, atual Folha de S.Paulo. Como cronista o início foi mais tardio, em 1964, quando escreveu seu primeiro texto assinado.
Permaneceu no periódico paulista até 1977, quando foi preso pelo regime militar devido ao conteúdo da crônica Herói. Morto. Nós., considerada ofensiva às Forças Armadas.
A crônica comentava o heroísmo do sargento Sílvio Delmar Hollenbach, que pulou em um poço de ariranhas no zoológico de Brasília para salvar um menino. A criança se salvou, mas o militar morreu, vencido pela voracidade dos animais.
A crônica também citava o duque de Caxias, o patrono do Exército, lembrando o estado de abandono de sua estátua no centro da capital de São Paulo, próximo à Estação da Luz.
Diaféria contratou o criminalista Leonardo Frankenthal e foi considerado inocente em 1980. Durante algumas semanas, a Folha deixou em branco o espaço destinado ao colunista, em repúdio à sua prisão.
Depois da Folha, levou suas crônicas para o Jornal da Tarde, o Diário Popular e o Diário do Grande ABC, além de quatro emissoras de rádio e a Rede Globo.
Católico, escreveu A Caminhada da Luz, livro sobre dom Paulo Evaristo Arns, a quem admirava. Outra "religião" era o futebol: muitas de suas crônicas falavam desse esporte — e de seu time, o Corinthians.
Desde o início de 2008 Diaféria enfrentava problemas no coração, até que um infarto o levou, aos 75 anos, deixando viúva (Geíza), cinco filhos e três netos.[

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