CEPA e a FAB
Eu varria o quintal de casa, e me veio à cabeça um debate (inadequado) na página da CEPA sobre o uso do avião da FAB.
Sabe qual a imagem me veio?
A Praça da Grécia, quando os cidadãos condenaram Sócrates a beber cicuta.
Pró ou contra não importa. Nossa mentalidade segue os padrões da Era Clássica.
Absurdo!
Prego um Espiritismo Libertário. Um espiritismo na qual o espírito seja livre em plenitude. Nesta concepção não cabem julgamentos de qualquer ordem. E ponto final.
"Tudo me é lícito, mas nem tudo me convém." disse o outro Paulo.
O que não me presta eu me afasto. E basta isto.
Admito ter chegado a esta postura no ano último.
Bem faço, se me ativer a julgar a minha vida. Encaminhando esta num sentido de progresso pessoal, e desaguando, se possível, num processo que empurre a sociedade no caminho do Bem Maior, o bem de toda a humanidade.
Essa é a propositura da "Revolução dos Neurônios" por mim enunciada.
Dar fim às armas de metal, colocando em seu lugar a arma da inteligência, da reflexão, da educação libertadora do espírito. Ampliando-lhe os horizontes para um mundo de fraternidade e solidariedade, elementos basilares para a implementação da "Era do Espírito" tão bem proposta pelo Professor José Herculano Pires.
O espiritismo foi concebido para libertar o espírito. Não apenas dos defeitos, como fazem as religiões e os religiosos.
Mas libertá-lo integralmente. Dando-lhe o pleno controle de sua vida/encarnação. Seus acertos e seus equívocos são coisas dele e apenas dele.
Sem Lei de Ação e Reação, sem CatoEspiritismo; sem nada dessas adesões nefastas à trajetória ascencional do espírito, na medida em que instauram de uma forma disfarçada o conceito/o senso de pecado.
Nada disso! Libertação Plena!
Ninguém julga ninguém e nem se permite ser julgado. Os ambientes autoritários tendem a julgar os seus membros. Caia fora!
Viver. Sem nos preocuparmos com as opiniões alheias, sempre preconceituosas, invejosas, ou simplesmente frutos da falta de cultura.
Somos todos Fernão Capelo Gaivota, a imortal imagem do aperfeiçoamento trazida à Terra pela sensibilidade de Richard Bach.
Nós, enquanto espíritos imortais, temos o direito de alçar voos mais amplos na racionalidade e na afetividade..
Paulo Cesar Fernandes
21 05 2014
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