quarta-feira, 21 de maio de 2014

20140521 CEPA e a FAB

CEPA e a FAB


Eu varria o quintal de casa, e me veio à cabeça um debate (inadequado) na página da CEPA sobre o uso do avião da FAB.


Sabe qual a imagem me veio?


A Praça da Grécia, quando os cidadãos condenaram Sócrates a beber cicuta.


Pró ou contra não importa. Nossa mentalidade segue os padrões da Era Clássica.


Absurdo!


Prego um Espiritismo Libertário. Um espiritismo na qual o espírito seja livre em plenitude. Nesta concepção não cabem julgamentos de qualquer ordem. E ponto final.


"Tudo me é lícito, mas nem tudo me convém." disse o outro Paulo.


O que não me presta eu me afasto. E basta isto.


Admito ter chegado a esta postura no ano último.


Bem faço, se me ativer a julgar a minha vida. Encaminhando esta num sentido de progresso pessoal, e desaguando, se possível, num processo que empurre a sociedade no caminho do Bem Maior, o bem de toda a humanidade.


Essa é a propositura da "Revolução dos Neurônios" por mim enunciada.


Dar fim às armas de metal, colocando em seu lugar a arma da inteligência, da reflexão, da educação libertadora do espírito. Ampliando-lhe os horizontes para um mundo de fraternidade e solidariedade, elementos basilares para a implementação da "Era do Espírito"  tão bem proposta pelo Professor José Herculano Pires.


O espiritismo foi concebido para libertar o espírito. Não apenas dos defeitos, como fazem as religiões e os religiosos.


Mas libertá-lo integralmente. Dando-lhe o pleno controle de sua vida/encarnação. Seus acertos e seus equívocos são coisas dele e apenas dele.


Sem Lei de Ação e Reação, sem CatoEspiritismo; sem nada dessas adesões nefastas à trajetória ascencional do espírito, na medida em que instauram de uma forma disfarçada o conceito/o senso de pecado.


Nada disso! Libertação Plena!


Ninguém julga ninguém e nem se permite ser julgado. Os ambientes autoritários tendem a julgar os seus membros. Caia fora!


Viver. Sem nos preocuparmos com as opiniões alheias, sempre preconceituosas, invejosas, ou simplesmente frutos da falta de cultura.


Somos todos Fernão Capelo Gaivota, a imortal imagem do aperfeiçoamento trazida à Terra pela sensibilidade de Richard Bach.


Nós, enquanto espíritos imortais, temos o direito de alçar voos mais amplos na racionalidade e na afetividade..


Paulo Cesar Fernandes

21 05 2014

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