terça-feira, 9 de janeiro de 2018

20180109 Por uma nova postura

Nova etapa.
 
 

Sinto, meu mergulho na filosofia, me permitiu entender melhor autores espíritas de maior profundidade.


Muitos são os livros. Belos livros. Plenos de verdades.

Mas a quase totalidade superficiais.

Sem elementos filosóficos consistentes.

Sem abstração de raciocínio. Sem o que chamo de espiritualidade.

Apartados do momento presente.



Herculano Pires e Humberto Mariotti se uniram/unem por cima da fronteira e nos trazem uma outra característica na reflexão.


Não importa ainda estejam crivados pelo CatoEspiritismo, nas obras por eles deixadas.

Naquele tempo era impossível ver o nosso tempo.


Um outro horizonte se abriu, estou seguro: cabe a cada um de nós a preparação para interferir no mundo transformando-o de verdade.



O tempo da enxurrada de mensagens ficou para trás.

Atende uma camada. Muito bem. Que bom uso lhe faça.



Mas precisamos dar novos passos, numa outra direção.

Colocar os pés no nosso presente, com todas as suas contradições, e mudar esse mundo.


Aquilo que chamo de "Revolução dos Neurônios", é nada além da ruptura com as velhas e carcomidas posturas dos "Tempos Sólidos" (Bauman).



O Movimento Espírita está parado no tempo e no espaço.


Vivem, pelo menos os meus conhecidos, na década de 50 do século passado. Seguem falando as mesmas velhas coisas nas palestras. Basta ouvir as palestras públicas, só atendem aos papa-passes dormitando até a chamada para as energias.


Talvez eu estaja errado. E o Movimento Espírita todo ele certo.


Mas, segundo penso...

Precisamos viver o tempo da dinâmica espiritual. 

Fazer um esforço adicional e aprender outras coisas, para acrescentar ao nosso manancial de conhecimentos.


Apenas através do Conhecimento poderemos atuar mais efetivamente, e revolucionar a sociedade materialista na qual estamos imersos.



Paulo Cesar Fernandes.


09/01/2018.

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