terça-feira, 26 de setembro de 2017

20170926 Reflexão



Eu?
Materialista? Talvez.
Sei dizer apenas: tenho além do merecido e muito além do necessário.




Eu sou é muito grato.
Nada me encanta nas vitrines do mundo,



Minha pulsão é o conhecimento, encontrado nos textos e aulas dos grandes homens do passado e do presente.
Como me encantaria ser algo assim.



Me vejo como um espiritualista. Quem sabe nem o sou.


Minha única LUTA é a LIBERDADE.


A minha evidentemente; mas esta não me basta.
Quero a Liberdade de todos.
Todos se situando na maioridade de Kant.
A maioridade onde não há sujeição de espécie alguma.

Nenhum sujeito se sujeitando a outro sujeito.
Nenhuma etnia ou nação se sujeitando a estrangeiros.
E menos ainda, algum sujeito submisso ao Estado.
Qualquer Estado.



A Horizontalidade, pregada por mim, serve para indivíduos e para os Estados.



Os Senhores da Guerra se acham grandes.
São grandes, mas incapazes de ver os Andes de cima, como muitos espiritualistas o fazem. A materialidade os ata ao chão sem alternativa possível. Chumbados ao solo.



Incapazes de voar, Não há maior incapacidade.


É nas asas dos sonhos onde se situa a nossa possibilidade de Evolução e Crescimento interior.
É no abandono dos grãos, espalhados no chão pelos que buscam ser nossos donos, donos de nossas almas, é na ruptura com todas essas coisas apequenantes quando nos sentimos mais leves e ousamos os primeiros voos.


Indecisos como a jovem pomba cujo ninho estava na jardineira da janela do meu quarto.


Indecisos, mas não incertos. Neste momento uma certeza já invade a nossa mente: somos capazes de Grandes Feitos.

Não como deuses gregos; mas como homens, saídos de si para um sentido mais amplo de existência, onde nossos semelhantes tenham espaço e lugar. Homens pautados na Solidariedade.


Homens e Povos merecem ser LIVRES.


Merecem ambições mais sutis e quintessenciadas.




Pensamento, Ser ou espirito, não importa como chamemos, foi criado para a Sabedoria. E é no transcurso das lutas várias, incompreensões, abandonos e ódios o encontro desse homem com o processo de crescimento.


Apesar de tudo, nunca percamos a certeza na importância do Amor como elemento propulsor da Vida..


Sem ele nada somos, como disse alguém muitos séculos passados.


Paz nos corações!



Paulo Cesar Fernandes.
26/09/2017.

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